1914
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18 de
Agosto
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É decidida a
organização de uma expedição militar com destino a Angola e a
Moçambique.
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25 de
Agosto
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Em Moçambique dá-se o
primeiro incidente de fronteira, com o ataque alemão ao posto
fronteiriço de Maziúa, na fronteira do Rovuma, tendo sido
morto o chefe do posto e sendo incendiado o posto e as
palhotas vizinhas. |
11 de
Setembro
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Partida de Lisboa de
uma expedição militar, comandada pelo tenente-coronel Alves
Roçadas, com destino a Angola. |
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Partida do corpo
expedicionário para Moçambique, comandado pelo tenente-coronel
Massano de Amorim. |
1 de
Outubro
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As forças
expedicionárias do comando de Alves Roçadas desembarcam em
Moçamedes, no Sul de Angola. A força era composta de 1
batalhão de infantaria, 1 pelotão de metralhadoras, 1 bateria
de artilharia e 1 esquadrão de cavalaria. |
19 de
Outubro
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Incidente de fronteira
em Naulila, no sul de Angola. São mortos três alemães, parte
de uma missão, que tinha entrado na província sem autorização,
e acampado na margem esquerda do Cunene, mas já no território
da província. |
22 de
Outubro
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As forças
expedicionárias de Alves Roçadas e forças provinciais acabam a
sua concentração em Lubango, no planalto de Moçamedes,
preparando a defesa do sul de Angola contra quaisquer
investidas de tropas vinda da África Alemã do Sudoeste.
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30 de
Outubro
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Massacre de Cuangar. O
posto português de Cuangar, na margem esquerda do rio Cubango,
no Sul de Angola, é atacado por alemães armados de
metralhadoras. São mortos dois oficiais, um sargento, cinco
soldados europeus e treze africanos, o comerciante Sousa
Machado e uma mulher, num total de 22 pessoas. |
31 de
Outubro
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Alves Roçadas determina
a organização das chamadas Forças em operações ao Sul de
Angola, com as forças expedicionárias e forças da
província. |
1 de
Novembro
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A primeira expedição
portuguesa para Moçambique desembarca em Porto Amélia, no
norte da colónia. Era composta por 1 batalhão, 1 bateria e 1
esquadrão. |
2 de
Novembro
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Uma tentativa de
desembarque de forças militares britânicas, vindas da Índia,
em Tanga, no norte da África Oriental Alemã, é
repelida, sofrendo a força invasora pesadas baixas.
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5 de
Novembro
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Forças militares de
reforço da guarnição portuguesa em Angola partem de Lisboa,
comandadas pelo capitão-tenente Coriolano da Costa, devido aos
incidentes acontecidos com tropas alemãs na fronteira.
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12 e 13 de
Dezembro
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Encontros entre
patrulhas portuguesas e alemãs, no Sul de Angola, com
troca de tiros.
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17 de
Dezembro
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Forças alemãs, sob o
comando do major Frank, acampam nas margens do
Cunene.
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18 de
Dezembro
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Combate de Naulila. As
forças alemãs atacam as portuguesas obrigando-as a retirar, em
direcção a Humbe, no Sul de Angola. Morrem 3 oficiais e 66
sargentos e soldados.
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19 de
Dezembro
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As forças portuguesas
abandonam Humbe, depois do paiol do Forte Roçadas ter
explodido. Retiram mais para norte, para Gambos, com intenção
de defender Lubango, no Sul de Angola.
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Motivados pelos combates
entre forças europeias, as populações africanas da Huíla, no
Sul de Angola, revoltam-se. São dirigidas pelo soba Mandume,
da terra Cuanhama.
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1915
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3 de
Fevereiro
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Mais expedições
militares partem para Angola, para fazer frente ao ataque das
forças alemãs, vindas da África Alemã do
Sudoeste.
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21 de Março
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O General Pereira
d'Eça, novo governador de Angola e comandante das forças
expedicionárias, nomeado pelo governo ditatorial de Pimenta de
Castro, chega a Luanda, capital da província, substituindo o
general Norton de Matos..
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Junho
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O governador de
Moçambique informa o tenente-coronel Amorim de que o governo
português pretendia que se reocupasse Quionga, ocupada pelos
alemães em 1894, e se invadisse o território da África
Oriental Alemã.
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7 de Julho
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As forças portuguesas
reocupam Humbe, no sul de Angola, sem encontrarem
resistência.
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9 de Julho
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As forças militares da
África Alemã do Sudoeste rendem-se ao general Botha,
comandante em chefe das forças da União
Sul-Africana.
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12 de Julho
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O general Pereira d'Eça
toma conhecimento da rendição da colónia alemã.
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4 de Agosto
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O governo é autorizado
a contrair dois empréstimos, destinados a fazer face ao
aumento das despesas com as forças expedicionárias enviadas
para as colónias.
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15 de
Agosto
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Uma coluna das forças
do comando do general Pereira d'Eça, agora com a missão única
de acabar com a revolta das populações da Huíla, no Sul de
Angola, reocupa o forte do Cuamato.
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18, 19 e 20 de
Agosto
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Combate de Mongua. A
principal coluna das forças expedicionárias, comandada pelo
general Pereira d'Eça, dispersa um ataque realizado contra as
cacimbas (depósitos de água) de Mongua, no Sul de
Angola,ocupadas no dia anterior.
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4 de
Setembro
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A embala de Mandume,
soba dos Cuanhama, é ocupada por um corpo de tropas ido de
Mongua.
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7 de
Novembro
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Uma segunda expedição a
Moçambique, comandada pelo major de artilharia Moura Mendes
chega a Porto Amélia. Era composta por 1 batalhão, 1 bateria e
um esquadrão, assim como de tropas de engenharia, de saúde e
de serviços.
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1916
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9 de Março
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A Alemanha declara a
guerra a Portugal.
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27 de Maio
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Combate de Namaca. As
forças expedicionárias portuguesas, reforçadas por forças da
Guarda Republicana de Lourenço Marques, levadas para o Norte
de Moçambique pelo governador Álvaro de Castro, tentam a
passagem do Rovuma sendo rechaçados violentamente pelas forças
alemãs. |
Julho
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A terceira força
expedicionária portuguesa, a Moçambique, chega a Palma, a
norte de Porto Amélia. Comandada pelo general Ferreira Gil.
Era composta por 3 batalhões de infantaria, 3 baterias de
metralhadoras, 3 baterias de artilharia, 1 companhia de
engenharia mista e unidades de serviços.
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19 de
Setembro
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Travessia do Rovuma
pela força expedicionária portuguesa a Moçambique. A
África Oriental Alemã é invadida.
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4 de
Outubro
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Combate de Maúta. Uma
força de reconhecimento comandada pelo capitão Liberato Pinto
é surpreendida em Maúta e obrigada a retirar de regresso à
fronteira de Moçambique. Será acompanhada pela coluna que a
seguia.
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22 de
Outubro
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Combate da Ribeira de
Nevala. As forças do comando do chefe de estado-maior da força
expedicionária a Moçambique, coronel Azambuja Martins,
encontram-se com as forças alemãs junto aos poços de água de
Nevala. As forças alemãs retiram.
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8 de
Novembro
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Combate de Quivambo. A
coluna do comando do major Leopoldo da Silva, que após a
tomada de Nevala, na África Oriental Alemã, se dirigia
para Mikindani, é interceptada pelas forças alemãs. Leopoldo
da Silva foi morto, e o novo comandante, major Aristides
Cunha, decidiu retirar.
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22 de
Novembro
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Combate da água de
Nevala. As forças alemãs, reforçadas por marinheiros do
cruzador Koenigsberg, no seguimento do combate de
Quivambo, atacam e ocupam o posto da água de Nevala após um
ataque à baioneta.
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28 de
Novembro
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As forças portuguesas
abandonam o fortim de Nevala, e retiram para a fronteira,
depois de uma coluna de socorro ter sido rechaçada pelas
forças alemãs.
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1 de
Dezembro
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O posto de Nagandi é
incendiado por fogo de artilharia alemão, impedindo que se
organizasse ali um linha de defesa de Moçambique.
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1917
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21 de
Novembro
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As forças alemãs do
comando de Lettow-Vorbeck saindo de Nevala dirigem-se para a
fronteira com Moçambique.
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28 de
Novembro
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Combate de Negomano. Os
alemães surpreendem as forças portuguesas em Negomano,
provocando um verdadeiro massacre. Morreram 5 oficiais e 14
soldados europeus, assim como 208 soldados africanos, ficando
feridos mais de 70, e prisioneiros 550 homens, entre os quais
se contavam 31 oficiais que foram libertados
posteriormente.
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3 a 8 de
Dezembro
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Combate da Serra
Mecula. As forças comandadas pelo capitão Francisco
Pedro Curado, compostas por uma bateria de artilharia e
uma companhia de tropas africanas, resistem de 3 a 8 de
Dezembro à coluna de tropas alemãs comandada pelo
general Wahle, que separada da coluna principal se dirigia
mais para o interior de Moçambique. O capitão Curado ficará
conhecido pelo nome de «Condestável do Rovuma».
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1918
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1 a 3 de
Julho
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Combate de Nhamacurra.
As tropas alemãs chegando a 40 km de Quelimane, no centro de
Moçambique, atacam o depósito de uma grande companhia
açucareira, defendido por tropas anglo-portuguesas comandadas
pelo tenente-coronel britânico Brown, que é morto.
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28 de
Setembro
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As tropas alemãs
atravessam de novo o Rovuma, abandonando
Moçambique.
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Novembro
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As tropas alemãs entram
na Rodésia do Norte.
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12 de
Novembro
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O comandante alemão
Lettow-Vorbeck tem conhecimento do Armistício celebrado na
véspera em França, e rende-se.
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1919
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28 de Junho
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É assinado em Versalhes
o Tratado de Paz que põe fim à Primeira Guerra Mundial.
Quionga, reocupada em Abril de 1916, é formalmente restituída
a Portugal.
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12 de Julho
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Na Conferência
Colonial, realizada em Londres, é perguntado a Portugal se
aceitava um mandato de administração do território de Quionga,
estendendo-se este mandato igualmente a toda a província de
Moçambique. A resposta é negativa.
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25 de
Setembro
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Quionga é restituída a
Portugal por decisão do Conselho Supremo das Potências Aliadas
e Associadas.
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1920
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4 de
Dezembro
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Por portaria provincial
Quionga volta a ter um comando militar português, a marcar a
soberania perdida em 1894.
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