(Click nas imagens, incluindo Barras e Bolas ou Bolitas)
José Nogueira dos Reis Rua da Barreira, Nº12 5070/411 Santa Eugénia Alijó Telemóvel - 938415615 Email: JNogueiraReis@sapo.pt
Homem culto de Santa Eugénia, contribuiu para o avanço desta gente, em quase todas as áreas. Sempre disposto
a ajudar os seus conterrâneos, teve o azar de nascer adiantado no tempo. Cultivou quase todos os meandros da cultura, desde
a Filosofia à História, passando pela psicologia, até à Internet.
A titulo experimental, inicio hoje, a publicação deste pequeno boletim informativo.
Pretendo com isto, manter minimamente informados, todos os oriundos desta nossa maravilhosa
freguesia.
Os temas predominantemente aqui tratados serão:
1-O que se passa de relevante na nossa aldeia no espaço de tempo de quinze em quinze
dias; desde nascimentos a casamentos, passando por óbitos, até à politica.
2-Conto também inserir algumas noticias do nosso concelho e até distritais .
3-Incluírei também artigos e trabalhos pessoais, bem como, temas de cultura geral,
tais como:
História, filosofia, sociologia e politica.
4-Estou também disponível, e, muito gostaria que os nossos conterrâneos participassem
interactivamente nesta nossa modesta publicação, enviando-me os seus trabalhos:
A direcção
Mapa das Freguesias do Concelho de Alijó, abaixo - Click no nome de uma freguesia - no mapa - ou ao lado.
e Mapa de Santa Eugénia, aqui
Sociedade de Informação
Sobre as Freguesias Aderentes
Freguesias aderentes são aquelas que, ao corresponderem a certos parâmetros exigidos pelo Projecto
Trás-os-Montes Digital, foram seleccionadas para aí serem instalados os primeiros Gabinetes de Apoio ao Cidadão (GAC) de cada
Concelho.
Os GAC visam o desenvolvimento de um projecto, que envolve parcerias sólidas entre a UTAD/SCETAD e
esta Autarquia, com a missão de prestar serviço público à comunidade.
O projecto Trás-os-Montes Digital prevê a instalação, a médio prazo, destes GAC em todas as Freguesias
do Concelho.
Noutro site falo acerca da "Ideia da sua formação".
Pela inegável importância cultural, turística e didáctica de tal património a Junta de Freguesia,
nomeadamente sobre a orientação de José Nogueira dos Reis, vem desde Janeiro de 2002 a implementar uma série de acções no
âmbito do estudo/investigação, da recuperação/restauro, da preservação e, finalmente, da divulgação e dinamização das estações
e monumentos arqueológicos, tudo para o garante da memória histórica do passado que consubstancia a identidade cultural do
povo no presente e, por conseguinte, no futuro.
Falar de Santa Eugénia
Falar de Santa Eugénia, é deixarmo-nos
envolver por um certo transe, deslizando a tinta ao sabor daquilo que nos ocorre no pensamento, é sentirmo-nos num espaço
tão ínfimo, mas tão grande, tão nobre, que todas as palavras que se possam utilizar, é apenas um pouco daquilo que sentimos
desta maravilhosa terra.
Freguesia com profundas raízes históricas,
materializadas no belíssimo património cultural e na memória colectiva das suas gentes.
São múltiplas as potencialidade
turísticas: a beleza natural das suas serras, as aprazíveis paisagens, o rio «Tinhela», a gastronomia e o património arqueológico,
construído, etnográfico e artístico, constituem a identidade natural e cultural desta belíssima aldeia.
Orgulhamo-nos pois de expor e tornar
acessível a todos, através desta nova forma de comunicar, os traços gerais que caracterizam esta terra «Transmontana». Quem
nos visita pela primeira vez, dificilmente escapa ao desejo de visitar novamente este lugar deslumbrante.
Autor : José Nogueira dos Reis
Património Cultural e Edificado
Santa Eugénia, conserva um vasto conjunto de monumentos e sítios arqueológicos autênticos
que preservam e perpetuam a memória ancestral de outras ocupações humanas com estádios de desenvolvimento cultural,
social, económico e religiosos muito próprios dessas civilização em épocas distintas, em que o legado cultural por elas deixado,
que o tempo e a modernidade não conseguiu apagar, faz a história da freguesia nos tempos mais longínquos, desde a Pré-história
à Idade Média.
A Origem da Povoação
A ocupação humana do território onde hoje é o lugar de Santa Eugénia, remonta aos tempos da mais
longínqua pré-história, conforme o mostram inúmeros achados arqueológicos nas redondezas, que nos dão o testemunho de
indústrias líticas (paleolíticas e neolíticas) implantadas na região.
Um dos centros arqueológicos da Freguesia, onde existem : uma fonte Romana,«Fonte de Mergulho»,
a «Lage do Concelho», a «Igreja matriz», um «Cruzeiro», um «Chafariz» e«Casas Brasonadas», é o centro da aldeia.
Várias são as moedas romanas achadas em diversos locais das redondezas pertencentes actualmente ao
concelho Alijó, encontraram-se algumas com legendas tais como "NERVS CLAVDIVS AVGVSTVS" ou ainda "VESPASIANVS AVGVSTVS", ambas
referências a nomes de imperadores romanos do séc. I.
Outro centro arqueológico são as Grutas Rupestres, na freguesia de Carlão, limítrofe de Santa Eugénia..
A «Anta da Fonte Coberta», no lugar da Chã, a cerca de sete Km(7Km) daqui.
Uma «Via Romana», a oito/nove Km (8/9 Km), e outra a doze/trezeKm (12/13Km).
A fundação da povoação de Santa Eugénia, é atribuída aos Suevos, a fazer Fé na origem do seu
culto, é muito provável que tenha existido qualquer fortificação romana, a julgar pela abundância de vestígios nas imediações
Em relação ao topónimo "Santa Eugénia", existem lendas e mitos, mas, sabe-se cientificamente que é
de origem Grega.
1- Historial : Santa Eugénia, situa-se a cerca de 15km. de uma das saídas da I.P.4-Pópulo.
Tem a área Aproximada de: 779 ha
As Freguesias limítrofes são: A Norte - Pegarinhos; A Sul - Carlão; A Este - Candedo(esta
do concelho de Murça); A Oeste - Casas da Serra (lugar da freguesia de Carlão)
Orago: Santa Eugénia
Topónimo: Eugénia, de origem grega, significa Bem Vinda, Bem Aparecida, de Boa Linhagem
Os Primeiros Povos remontam ao período Megalítico; Comprova-o o facto de nas redondezas
existirem ainda Pinturas Rupestres, Dolmens e Antas; aqui segundo se conta uma pintura Rupestre foi destruída aquando da busca
de Volfrâmio (contou-mo variadissímas vezes, Francisco Henrique, Francisco Henrique Novo e Artur Coelho dos Reis. Prova-o
também o seu culto de origem sueva.Da época Romana existe, em pleno estado de conservação, uma «Fonte de Mergulho», aqui denominada
«Fonte de Baixo».
É precisamente da acepção Latina, que esta «Laje do Concelho», herdou o nome. Era
o local onde os «vizinhos»(antigo nome dado aos habitantes bons), se reuniam em assembleia, quer para eleger os seus dignos
representantes junto de entidades hierarquicamente superiores(exemplo: Nos órgãos concelhios), quer para resolver problemas
respeitantes a si próprios e/ou à localidade. Servia também de «Tribunal Moral», isto é:
Ali eram publicamente denunciados os maus actos e seus praticantes. O malfeitor,
ou se emendava, ou era simplesmente arredado do mais simples convívio com os vizinhos.
Por sorte do destino, tinha esta «Laje do Concelho» uma outra função. Era precisamente
o local de marcação limite, da altitude máxima permitida pelo Marquês de Pombal, para autorização de «benefício».
Esta mesma «Laje do Concelho», situa-se precisamente no inicio da rua Marquês de
Pombal. Coincidência ou propósito desta estranha relação, entre a «Lage do Concelho»(um pouco abaixo dos 500 metros de altitude)
e a rua «Marquês» de Pombal (autor da marcação da mais antiga região demarcada), com toda a modéstia, não o sei. Acho apenas
uma coincidência demasiado coincidente.
Vou, para um melhor entendimento deste sítio, fazer uma retrospectiva histórica,
de uma forma sucinta;
Pelouro D.João I, por carta Régia de 13 de Junho de 1391, descreve as grandes tropelias
que as eleições para os concelhos provocavam Grandes Sayoarias e rogos, através das quais só se criavam grandes ódios entre
os «vizinhos».
Na dita carta Régia determinava-se o 1º recenseamento eleitoral que Portugal teve.
Nele se mandava que os oficiais do governo fizessem «róis».(...) o nome era escrito num papel separado e metido numa bola
de cera, chamada pelouro daí o nome dos actuais pelouros das vareações eram estes, por sua vez, metidos numas caixas a que
hoje damos o nome de urnas e então se chamavam «capelos».
Mas as queixas de fraudes eleitorais continuaram, pois, tem-se conhecimento de que
esse problema foi posto também nas cortes de Évora de 1451.Outras dificuldades atravessou o processo de eleição dos «edis»,
e não menor foi a de em certos concelhos haver tantos indivíduos com privilégios religiosos ou dados pelo rei, que por eles
se esquivavam os cargos para que eram eleitos. Estou absolutamente convencido, de que estas fraudes e problemas, sempre se
mantiveram, mas, também, a necessidade dos «vizinhos» de beneficiar de um executivo local, que compreende os problemas da
terra e dos homens do respectivo concelho.
Então, os caciques, ontem como hoje, procuram eternizar-se no poder. Uma das formas
mais antigas de o fazer, era e é, amedrontar os mais necessitados. Para tal, é absolutamente necessário, exercer algum modo
de pressão e/ou controle. A fórmula aqui encontrada (e não só aqui), era dar-lhe uma aparência «séria», fazendo eleições para
escolha «livre ?», pelo menos na aparência, mas de dedo no ar!!!. Porque assim, as pessoas de condição social inferior, com
medo de represálias futuras, elegiam quem os mais privilegiados queriam. Essas eleições, eram realizadas
na LAJE DO CONCELHO .
Foi Brilhante Delegado de Saúde de Benguela, Homem de elevada filantropia, contribuiu para prolongar
a vida de muitos habitantes desta freguesia.
Manuel José Guerra Santos Melo
Responsável por: Luz eléctrica; Água Pública; Casa do Povo; Reparação da Capela de Santa Barbara, Igreja
Matriz, Cemitério, Escolas. Para além da água ser explorada numa sua propriedade, ainda hoje, quando existe escassez de água,
a sua família põe uma torneira de água a correr para toda a povoação.
Pós 25/4/1974:
Doutor António Alves Martinho
Deputado na Assembleia da República, em dois mandatos consecutivos. Grande defensor do «Douro» e principalmente
dos durienses. Conhecedor das dificuldades destas terras, nunca se escusou a esforços, quer na defesa da melhoria das condições
sócio-económicas, quer na defesa dos seus mais elementares direitos. Enquanto deputado na Assembleia da República, fez várias
visitas de trabalho à Casa do Douro, bateu-se galhardamente pela sua recuperação económica e pela recuperação da linha de
orientação da sua origem, que era a defesa intransigente dos lavradores do douro, seus associados. Foi sempre defensor de
uma forte representatividade dos pequenos e médios produtores do douro, nas instituições oficiais, e/ou representantes da
«região».Na continuidade desta orientação de defesa, que sua Exª, o senhor Doutor Martinho perfilhou, fez parte da Direcção
da Adega Cooperativa de Alijó.
Uma das suas paixões - ou não fosse ele uma figura de elevadíssima vontade de igualdade de oportunidades,
melhoria do factor social, acesso de todos à educação e à saúde - era o associativismo, como forma aglutinadora do reunir
das gentes, do reflectir, do ensinar, do aprender, do divertimento sadio, do desenvolvimento harmonioso da pessoa humana e
da maturidade democrática adquirida na mais pura convivência. Assim sendo, pode dizer-se sem receio de qualquer espécie de
inverdade, que a ele se deve, a sede do «Grupo Desportivo Cultural e Recreativo de Santa Eugénia. Obra que orgulha todos os
concidadãos desta terra, da qual ele foi co-fundador e Presidente vários anos .
Professor Manuel Adérito Figueira
Vice-Presidente e Vereador do Pelouro de Obras na Câmara Municipal de Alijó. Dotado de uma capacidade
de trabalho em prol do bem público, fora do comum, defensor da cultura popular, suas tradições e festas, respeitador dos seus
mitos e ritos, a ele se deve, entre muitas outras coisas, a continuidade da «NOSSA FESTA». Foi também Presidente da Assembleia
Geral do Grupo Desportivo.
Sem prejuízo das outras terras, tem contribuído enquanto Vareador do Pelouro das Obras da C.M. de Alijó,
para o desenvolvimento do património edificado e do bem estar dos habitantes desta freguesia. A ele se deve em grande parte
a continuidade da existência do Centro Social.
Elias Martins Eiras
Presidente da Junta de Freguesia. É uma pessoa que eu, José Nogueira dos Reis, particularmente admiro. Tem
uma capacidade inata para a resolução de problemas, uma perspicácia enorme para o social e uma rara vontade de servir os seus
concidadãos. Começou ainda muito novo a «Apertar o Próprio Cinto», isto é: Por necessidade e por seu próprio ser, ganhou
para ele próprio desde a mais tenra idade. Ainda não devia ter 18 anos quando imigrou para França. Aqui teve a oportunidade
de conhecer outras gentes e outras culturas. Sendo um homem com uma abertura e predisposição para aprender, a variedade de
cargos, situações de trabalho, contacto com várias culturas, e, um Q.I. que considero acima da média, deram lhe , melhor,
proporcionaram-lhe uma aquisição de competências, que se fossem certificadas estariam muito acima do que ele próprio imagina.
João Manuel Mateus Azevedo
Secretário da Junta de Freguesia. Tal como o Senhor Elias, bem cedo «apertou o cinto». Ainda vinha longe a
sua maioridade - oficial - , já ele, inclusive conjuntamente com o senhor Elias Martins, partiram para França, em busca de
«melhores dias».
Sendo eu apologista da cultura adquirida em contexto de trabalho, pois, estou convicto que a multiplicidade
de situações, bem como a variedade de problemas a resolver, assim como, julgo ser a necessidade um despertar - embora obrigatório
- do Espirito, municiaram-no, também, de competências ímpares e inigualáveis. É, da mesma forma, válido o
que disse em relação ao Presidente
António Manuel Gonçalves Gaspar
Tesoureiro da mesma Junta de Freguesia. Se o ser humano, é fruto de «infinitos» acasos felizes, também é de
grandiosa felicidade a sorte de se juntarem na mesma Junta de Freguesia, «Jovens» de capacidades e competências, tão inatas
e, da mesma forma desenvolvidas em contexto de trabalho. Todos saíram deste nosso jardim, à beira mar plantado, atrás de melhores
condições de vida. Todos eles, tiveram contacto com outras gentes, com outras culturas, despertando bem cedo para a vida.
Se alguma dúvida existisse acerca das competências que estes senhores possuem, repare-se no seguinte:
O Senhor Presidente - Elias M. Eiras - , foi Empresário, é artista da construção civil, principalmente
em tudo o que se relaciona com Carpintaria;
O Senhor Secretário - João M. M. Azevedo - , é Empresário, artista da construção civil, principalmente em
tudo o que se relacione com electricidade e canalização;
O Senhor Tesoureiro - António M. G. Gaspar - , é técnico de electrodomésticos e provavelmente o melhor
adegueiro da região.
Por alguma razão, eles fazem parte da Junta de Freguesia, há mais de quatorze (14 ) anos...
Homem de elevada filantropia, contribuiu fortemente para o desenvolvimento cultural das gentes
desta freguesia desde os jovens, aos adultos homem de um só caracter, de um só ser, fosse qual fosse a fase da vida por que
estivesse a passar. Foi fundador e Co fundador de todas as associações culturais, de solidariedade, associativas, desportivas
e/ou recreativas. Refundou o teatro, deu educação a adultos, foi promotor cultural, fundador ( nesta freguesia ) do partido
socialista, tendo contudo, sempre presente o desenvolvimento, independência e afirmação destas gentes. Homem de uma simplicidade
fora do comum, aparecia e desaparecia, quase sem se dar por ele!!. Pessoa sempre pronta a compartilhar o seu conhecimento,
nunca se esquivou a dar uma boa e útil informação, a procurar ele próprio informar-se para informar. Fruto do seu avanço,
quer para a época, quer em relação aos seus conterrâneos, trilhou caminhos amargos, que só a ele prejudicaram, mas, que lhe
serviram de ensinamento para segurar a queda de outros. Julgo mesmo, que o seu maior inimigo, foi o seu avanço. Para se saber
um pouco mais de este«SENHOR», VISITEM-SE OS SEUS SITES:
(http://jnrsantaeugenia.tripod.com)
Aqui encontra outras hiperligações
José Manuel Vilela Varela
Professor de Filosofia, é uma autêntica «enciclopédia», mas, quase permanentemente aberta e ao dispor do Povo. É vê-lo
irradiando a maior das felicidades, sempre que se apercebe que está a contribuir para o avanço destas gentes. Devemos afirmar,
antes que nos esqueçamos, que ele trava essa profilaxia há muitos e longos anos. Há sem duvida pessoas - embora raras
- que nascem não sei com que bichinho, que só lhes puxa para fazerem bem. Julgo poder até dizer, que isso é a sua maior felicidade.
Eu nunca me cansaria de o ouvir, cada conversa com ele equivale a muitas horas de estudos/experiências, com a vantagem de
não acontecerem erróneas interpretações ou deturpados conhecimentos que o nevoeiro da minha ignorância pode ocultar. Cada
«discussão» com ele, é uma viagem à terra do conhecimento, sem medo do «Pecado original».
No reinado de D.Sancho II., Santa Eugénia, fazia parte do concelho de Alijó.
Em 1258, nas Inquisições de D.Afonso III, Aparece no concelho de Murça.
Em 1269, D.Afonso III, ao confirmar o foral de seu irmão, dado a Alijó, ainda inclui de forma
condicional, Santa Eugénia no concelho de Alijó.
A verdade é que no recenseamento de 1530, (reinado de D.João III), Aparece no concelho de Murça.
Só regressou a Alijó com a reforma administrativa de 1853.
Em 1801, segundo consulta efectuada na Biblioteca Municipal de Vila-Real, já existiam 618 habitantes
em 118 edifícios, dos quais, 265 eram do sexo feminino.
Em 1849, existiam 417 habitantes em 140 fogos(edifícios, melhor, famílias).
O Sector Primário, é o mais importante. Produção de vinho do porto, moscatel, consumo,
vinho Espumoso e Azeite. Tem aprox. uma área de 600ha com autorização de beneficio; a industria de transformação de azeitona,
também tem significado. A «Sociedade Agrícola Quinta de Santa Eugénia», empresa agrícola, dedicada à produção, transformação
e comercio, é a maior produtora de riqueza, oferta de mão de obra e desenvolvimento técnico. Pela sua capacidade de inovação,
predisposição para a ciência, sucesso e novas práticas adaptadas ao tradicional, é um caso a ter em conta, um exemplo a seguir,
e, julgo que deveria ser divulgada e apoiada pelas instituições com responsabilidades governamentais, apresentando-a como
«modelo» de práticas a seguir; Estou convencido de que é com medidas assim, mostrando e aconselhando o que há de bom, que
esta região se desenvolve. A «Casa Agrícola», está sediada no Largo da Fonte, com o telf.: 259646174.
Casais agrícolas de maior dimensão, e, consequentemente, de maior utilização de mão de obra:
Casal «Santos Melo», casal «Malheiro», «Casa agrícola», «Reconco», «Herdeiros de Dr.Ernesto Morais ou Dona Maria da Hora Teixeira
de Carvalho».
O turismo, só está a dar os primeiros passos na região duriense. É uma certeza o seu sucesso
futuro. Este «atraso», teve inconvenientes e benefícios. Os inconvenientes reflectem-se ao nível da consequente
menor riqueza adquirida, duma menor rede de infra-estruturas hoteleiras, viárias, de comunicação, etc.
Os benefícios, reflectem-se na «virgindade» das suas terras, paisagens, costumes, etc. Pode
hoje investir-se no turismo de uma forma mais consciente, sem, como aconteceu em tantos sítios, destruir tudo à sua volta,
desde o ambiente ao ar, desde as paisagens à água.
Contudo, aqui em StªEugénia, o turismo, especialmente o Turismo Rural, é já uma realidade.
A cargo da Associação Social Cultural e Recreativa, com sede na rua da Veiga, n.º10 e com o
telefone :259645261. Presta apoio domiciliário à terceira idade.
As crianças da Pre-primária, também almoçam lá e lá permanecem após saírem da escola Pre-primária,
que acontece depois das 16.00horas.
Café Areias - Largo do Cruzeiro, n.º20 e com o telefone: 259645035; Café Grande Ponto - Logo
na entrada da aldeia, na Rua Principal e com o telefone: 259646214; Turismo Rural Reconco - telefone 259645311. O admirador
e apreciador do que de melhor tem este lugar paradisíaco, que pretender pernoitar em StªEugénia, apreciar devidamente
os seus manjares, saborear as suas delicias, confraternizar nas suas festas, deixar-se envolver pelos seus famosos «néctares»,
conhecer por dentro as suas lendas, mitos e tradições, sentir na alma a força dos seus costumes, pode fazê-lo na quinta do
Reconco, onde o espera um atendimento simples mas personalizado, podendo usufruir das suas instalações, que comportam
uma suite, cinco quartos, uma sala de refeições, uma sala de estar, uma sala de bilhar, uma piscina, um court de ténis, aquecimento
central e televisão em todos os quartos. Neste local, podem ser apreciados todos os pratos típicos e regionais, degustados
os petiscos destas paragens, saboreados os seus bolos, toda a sua rica doçaria, a enorme variedade do seu «fumeiro». Tudo
isto pode ser acompanhado dos melhores vinhos, vendo directamente quer as vinhas que os produzem, quer o efectuar dos granjeios,
quer, se for época disso, a sua laboração.
Nos cafés referidos anteriormente, pode também apreciar toda a espécie de bebidas, divertir-se
com os tradicionais jogos transmontanos - durienses, no mais fraterno sadio e alegre convívio.
Outrora, fruto
de uma intensa actividade, com enorme orgulho e palmarés, encontra-se hoje, porém, sem qualquer actividade, e, diria mesmo
votado ao abandono . Apesar de no corrente ano e já de algum tempo a esta parte, não haver prática de nenhum desporto em Santa
Eugénia, já existiram no passado algumas modalidades nesta Freguesia, a saber: Futebol de onze com o Grupo Desportivo, Cultural
e Recreativo a figurar durante algum tempo na tabela da 2ª Divisão Regional Zona Norte. Futebol de 5 com organização de vários
torneios maioritariamente para os jovens e durante o verão, com várias participações de algumas equipas em competições organizadas
em Alijó, no Pavilhão Gimnodesportivo, e, por último Atletismo onde chegaram a existir na Freguesia vários atletas que, apesar
de não pertencerem ou estarem filiados em clube algum, tiveram várias participações em algumas provas Distritais e Regionais,
sem no entanto obterem grandes resultados.
Assim, não havendo nos dias de hoje, nenhum desporto
na Freguesia, existem no entanto os equipamentos que podem possibilitar a prática de alguns. Esses equipamentos são. UM(1)
campo de futebol pelado mas com os respectivos balneários; um(1) polidesportivo a céu aberto que foi cedido ao Grupo Desportivo
pela Junta de Freguesia; por fim, a sede desta mesma colectividade G.D.C.R.- que apesar de não estar equipada convenientemente
para actividades desportivas, pode por ser bastante ampla aprox.(15*8m) possibilitar a prática de vários desportos,
para além de já possuir mesas de Ténis de mesa e Bilhares; tem também palco e bar. O recinto que a envolve, para além de ser
muito amplo, comporta um Polivalente.
Quero acrescentar, que o desporto, principalmente
o futebol, era um factor de enorme orgulho destas gentes. É vê-los, com um exuberante brilho nos olhos, quanto relatam feitos
e resultados de outrora.
Com que alegria nos narram, que foram Campeões
sem derrotas do I.N.A .T.E.L. distrital. Julgo que o futebol, é um factor de fixação dos nativos desta aldeia, e, não entendo
como foi possível o seu enterro (não consigo apelida-lo de outro nome).
Eu, José Nogueira dos Reis, fui
Co - fundador do «Centro Cultural e Recreativo» e co-fundador do actual «Grupo Desportivo Cultural e Recreativo»,Director
desportivo atleta, sou natural e residente, sei o sentir e o sofrer desta gente, pelo «enterro»(não posso apelidá-lo
de outra coisa), do seu(deles e meu)querido e distrainte futebol. Pouco têm, os residentes desta aldeia, que lhe permita passar
com o mínimo de alegria, os feriados e Domingos. Se não forem à «bola», só se forem emborrachar-se!!!
Não lhe destruam o pouco que têm, e, não abalem
o seu orgulho. Por favor, dêem-lhe mais, não lhe extorquem o escasso que possuem. Contribuam para que eles se fixem no local
onde nasceram, não provoquem a sua «Emigração», principalmente, se esta se escrever com E !!!
Nunca se esqueçam que cada emigrante é uma luz
que se apaga na iluminação criadora de riqueza do seu país.
Saúde
Nas imediações da sede do Grupo
Desportivo, situa-se a Extensão de Saúde de Santa Eugénia, com o telefone: 259646188.
Recreio
É bastante intenso, quer praticado neste próprio local, quer procurado noutras paragens;
esta gente trabalhadora, é também votada ao divertimento e ao «bom viver». As pessoas procuram lugares, tais como: "O
«nosso» rio Tinhela"; As Caldas de Carlão"; "A praia fluvial de Murça"; "Esta praia fluvial do Pinhão" e principalmente a
"Piscina Municipal de Alijó".
Lazer
Sendo as férias uma preciosidade rara, só ao alcance de uns poucos, não obstante o seu
merecimento, é aos «Fins-de semana», que se torna mais acentuado, procurando essencialmente piscinas e rios, essencialmente
no período de verão. A caça ocupa-lhe uma boa parte do tempo de lazer.
A Junta de Freguesia, Promove a tradição da "Matança do Porco", melhor, «A Matança
do Reco"; Festas populares; "Cantar as Janeiras"; "O Carnaval", etc.
A Igreja, promove "A Tradição da visita Pascal"; "Procissões", etc.
A comissão de Festas, promove os festejos do penúltimo Domingo de Agosto, em honra
de "Santa barbara" e dia 11 de Setembro, em honra "A Santa Eugénia". Como se vê, é ainda muito presente, a tradição nesta
aldeia.
Provérbios, cantares, cultos, lendas, etc. com tradição em todo o «Douro» e «Trás-os-Montes»,
têm também aqui forte tradição e significado.
Escrito Em Castelhano
porque foi no Bairro de Madrid - Santa Eugenia (onde aconteceu o 11 de março) - que soube a origem do topónimo. É uma
homenagem!! EUGENIA
EugeneioV, eugeneia (eugéneios, eugéneia) es un adjetivo
griego del que derivan los nombres de Eugenio y Eugenia, y significa bien nacido, bien nacida, de buen linaje, de buena índole,
noble. Fue en griego y sigue siendo en sus traducciones, uno de los mejores elogios que se suelen hacer de una persona. Con
él se expresan las cualidades innatas, las que forman parte de la naturaleza de cada uno, aquellas con las que ha nacido.
El prefijo eu (eu) significa "bien", y geneioV (géneios) geneia (géneia) significa "engendrado, engendrada"; con lo que el
significado primitivo de este nombre es "bien engendrada". Se utilizó mucho, no sólo en el griego clásico, sino también en
la coiné como sobrenombre elogioso, designando especialmente la nobleza de espíritu, y de ahí pasó a convertirse en nombre
propio cuya fuerza y belleza seduce a cuantos conocen su significado.
Santa Eugenia mártir de los primeros tiempos de la Iglesia.
Su culto estuvo muy extendido desde los primeros siglos. La patrística cita el dístico que desde el siglo IV figuraba en la
iglesia de san Avito: Eugeniae dudum toto celebérrima mundo / fama fuit, dum dat Christi pro nómine vita. (La fama de Eugenia
fue célebre en todo el mundo porque dio la vida por el nombre de Cristo.) Con ser tan grande su celebridad, son escasos los
datos biográficos que de ella se conservan. Cuenta la tradición que era Eugenia hija de Felipe, el prefecto de Alejandría
que luego fue obispo de esta ciudad y sufrió el martirio. Cuenta asimismo que los santos Proto y Jacinto, que también sufrieron
martirio, eran esclavos suyos. Fue ella misma quien les transmitió la fe en Cristo. También ella sufrió persecución y fue
sometida a suplicio y muerte detrás de sus esclavos.
Las Eugenias celebran su onomástica el 11 de septiembre;
pueden optar también por celebrarla el 3 de enero, en que se conmemora el martirio de santa Eugenia de África; o el 26 de
marzo, conmemoración del martirio de santa Eugenia de Córdoba (Marmolejo), víctima de la persecución sarracena el año 923.
En cuanto a la forma masculina de este nombre, ha sido también sumamente apreciada: dieciocho santos, entre ellos cuatro papas,
lo llevaron. Se llamaron también Eugenio un emperador romano, siete reyes de Escocia y varios príncipes de casas europeas.
Pero nadie como la emperatriz Eugenia dio lustre a este nombre. Nació en Granada (1826) y murió en Madrid en 1920. Vivió casi
un siglo. Fue emperatriz de los franceses. Su apoyo al proyecto del canal de Suez fue decisivo.
Es el de Eugenia un nombre lleno de fuerza, que emana
de su propio significado. Los nombres, como creían nuestros antepasados, tienen cada uno su propia virtud, y actúan como un
talismán. El de Eugenia sabemos en qué dirección actúa: empuja a quienes lo llevan a ser coherentes con su nombre y a cultivar
la nobleza de espíritu, la magnanimidad, la confianza en las propias fuerzas y toda la virtud que emana del mismo nombre;
fuerza y virtud que han ido incrementando cada una de las grandes mujeres que lo han llevado. Por ello las Eugenias pueden
legítimamente sentirse orgullosas de su nombre y llevarlo como salvaguarda de la nobleza de espíritu que con él pregonan.
¡Felicidades!
Diz-se , que «Santa Barbara», Padroeira desta freguesia, costumava ser, injusta,
brutalmente, e, mesmo «brutamente», castigada por seu pai; de tal forma que uma certa vez, ele se dirigiu para a filha,
com o determinado propósito de a partir ao meio com um «machado». Deus, acudindo em defesa de StªBarbara, no momento
preciso em que o pai de «Barbara», ia a desferir o mortal golpe, enviou um raio de trovão.«Barbara, apercebendo-se do acontecido,
pediu a Deus que lhe perdoasse. Então, o raio, apenas desfez o machado em mil pedaços, poupando o «carrasco».A partir daí,
«Barbara», passou a santa, e, foi-lhe facultado o poder sobre as trovoadas. Devido a tal facto, as gentes deste local, entregaram
o seu coração a «Eugénia», dando-lhe o nome da sua morada; a sua protecção, a «Barbara», que segundo eles, ainda hoje os vigia
e protege do alto do monte com o seu nome (Cabeço de Santa Barbara).