A ver também
É também de uma rara beleza e valor patrimonial e arquitectónico,
o que existe na Igreja Matriz, cujos
Exemplos mais significativos, são:
A Talha dourada do Altar-Mor Barroco do sec.XVII - , a Sagrada Custódia
julgo que da mesma época, em virtude de o estilo ser idêntico - , esta em prata, uma Tábua Votiva Esta já do sec.XIX.
Interior da Igreja Matriz
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Casa Santos Melo
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A Capela de Santa Barbara, a Capela do Cemitério e a Capela da Casa
particular de avô
De meus filhos, Daniel José e Micaela Regina «Santos Melo» Nogueira
dos Reis - Manuel José Guerra Santos Melo, são também detentores de rara beleza, a merecerem visita.
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Celebridades
Figuras Ilustres, pré-25/4/1974:
José Cunha Cardoso
Brilhante Delegado de Saúde de Benguela, Homem de elevada filantropia, contribuiu para prolongar a vida de muitos habitantes
desta freguesia.
Manuel José Guerra Santos Melo
Homem de uma dimensão com H grande, de uma previsão do Futuro, muito
para além do comum dos mortais. A titulo de exemplo, prevendo que com a 2ªGuerra Mundial, o mundo ficaria sem Vinho do Porto,
armazenou cerca de 900pipas desse néctar milagroso. Nas "Caldas de Carlão, das quais era proprietário, projectava cobrir o
rio Tinhela, desde a Açude da «praina das laranjeira», até à ponte romana, para aí poder implantar uma grandiosa avenida!!!.
O vinho "Tratado"fruto da sua colheita, produzido e laborado sob a sua administração directa, era já na altura rotulado, com
pelo menos Três (3) rótulos distintos - provavelmente dos
mais antigos da região - , a Saber: José Santos Mello, Pinhão - 1820,Reconco-1860 e um outro que julgo ser da 1ª década de
1900. O seu «defeito», era ser demasiado honesto, que, ao medir os outros pela sua medida, foi largamente "Trafulhado".
Em prol do bem público, uma vez que foi durante décadas, Presidente
da Junta e Freguesia, foi responsável por: Luz eléctrica; Água Pública; Casa do Povo; Reparação da Capela de Santa Barbara,
Igreja Matriz, Cemitério, Escolas. Para além da água ser explorada numa sua propriedade, ainda hoje, quando existe escassez
de água, a sua família põe uma torneira de água a correr para toda a povoação.
Sinto enorme orgulho, que este Senhor, seja Avô dos meus filhos.
Pós 25/4/1974:
Doutor António Alves Martinho
Deputado na Assembleia da República, em dois mandatos consecutivos. Grande defensor do «Douro» e principalmente dos durienses.
Conhecedor das dificuldades destas terras, nunca se escusou a esforços, quer na defesa da melhoria das condições sócio-económicas,
quer na defesa dos seus mais elementares direitos. Enquanto deputado na Assembleia da República, fez várias visitas de trabalho
à Casa do Douro, bateu-se galhardamente pela sua recuperação económica e pela recuperação da linha de orientação da sua origem,
que era a defesa intransigente dos lavradores do douro, seus associados. Foi sempre defensor de uma forte representatividade
dos pequenos e médios produtores do douro, nas instituições oficiais, e/ou representantes da «região».Na continuidade desta
orientação de defesa, que sua Exª, o senhor Doutor Martinho perfilhou, fez parte da Direcção da Adega Cooperativa de Alijó.
Uma das suas paixões - ou não fosse ele uma figura de elevadíssima vontade de igualdade de oportunidades, melhoria do factor
social, acesso de todos à educação e à saúde - era o associativismo, como forma aglutinadora do reunir das gentes, do reflectir,
do ensinar, do aprender, do divertimento sadio, do desenvolvimento harmonioso da pessoa humana e da maturidade democrática
adquirida na mais pura convivência. Assim sendo, pode dizer-se sem receio de qualquer espécie de inverdade, que a ele se deve,
a sede do «Grupo Desportivo Cultural e Recreativo de Santa Eugénia. Obra que orgulha todos os concidadãos desta terra, da
qual ele foi co-fundador e Presidente vários anos .
Professor Manuel Adérito Figueira
Paços
do Concelho - Câmara Municipal de Alijó |
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"Manuel
Adérito Figueira, é Vice-Presidente" |
Vice-Presidente e Vereador do Pelouro de Obras na Câmara Municipal de Alijó. Dotado de uma capacidade de trabalho em
prol do bem público, fora do comum, defensor da cultura popular, suas tradições e festas, respeitador dos seus mitos e ritos,
a ele se deve, entre muitas outras coisas, a continuidade da «NOSSA FESTA». Foi também Presidente da Assembleia Geral do Grupo
Desportivo.
Sem prejuízo das outras terras, tem contribuído enquanto Vareador do Pelouro das Obras da C.M. de Alijó, para o desenvolvimento
do património edificado e do bem estar dos habitantes desta freguesia. A ele se deve em grande parte a continuidade da existência
do Centro Social.
Elias Martins Eiras
Presidente da Junta de Freguesia. É uma pessoa que eu, José Nogueira dos Reis, particularmente admiro. Tem uma capacidade
inata para a resolução de problemas, uma perspicácia enorme para o social e uma rara vontade de servir os seus concidadãos.
Começou ainda muito novo a «Apertar o Próprio Cinto», isto é: Por necessidade
e por seu próprio ser, ganhou para ele próprio desde a mais tenra idade. Ainda não devia ter 18 anos quando imigrou para França.
Aqui teve a oportunidade de conhecer outras gentes e outras culturas. Sendo um homem com uma abertura e predisposição para
aprender, a variedade de cargos, situações de trabalho, contacto com várias culturas, e, um Q.I. que considero acima da média,
deram lhe , melhor, proporcionaram-lhe uma aquisição de competências, que se fossem certificadas estariam muito acima do que
ele próprio imagina.
Não posso deixar passar a oportunidade de aqui fazer referência a uma família, composta por: dois irmãos, duas irmãs, sem
esquecer aqueles que foram sua origem, ou seja seus pais.
São eles,
José dos Santos Varela, e Dona Alice Vilela.
José dos Santos Varela, é para mim uma figura única e ímpar. Nascido há quase um século, teve o amor e inteligência suficientes
para mandar «Formar» os seus quatro(4)filhos legítimos. Estes, por sua vez, prestaram a melhor vassalagem possível aos seus
amados pais; como? Sendo todos detentores de uma cultura e Q.I.muito acima da média, e, tão ou mais digno do que isso, sendo
todos possuidores de um espirito de solidariedade pouco comum, nos tempos que decorrem. As filhas, Dona Teresa Varela e Dona
Ester Varela - ambas professoras primárias, são inovadoras na forma de ensinar as crianças, deixando para trás tempos
de outras «Donas».Foram mesmo pioneiras de uma forma de ensinar - e eu fui seu aluno - justa, profissional e mesmo democrática.
Parabéns. Pessoalmente, sempre que os meus professores de ciclo ou liceu, me diziam: Bem aventurado o seu professor(a)da Escola
primária, ou parabéns ao professor(a)que teve na primária, eu respondia: Grato, agradecido, estou à minha professora de Admissão;
Parabéns, dou, por tudo quanto me ensinou e por nunca se esquivar ao trabalho de me preparar, quer para o ensino, quer para
a vida, à Exmª Dona Ester Varela, minha professora de Admissão, que julgo ter aprendido com ela em quatro meses, mais que
muitos, e eu próprio, com outros professores, em quatro anos.
Conheci «Professores», que faziam «bons alunos», daqueles que já iam ensinados, aos outros, nem cartão lhe passavam. Agora
estas Senhoras com S grande, nunca se pouparam a esforços para ensinarem todos os alunos, de acordo com as necessidades
de aprendizagem de cada um.
Os filhos, o mais velho
Carlos dos Santos Varela
- É um grande empresário, que após encontrar o estrelato que ele próprio e com muito sacrifício soube criar, não esqueceu
as suas raízes, vindo investir na sua terra natal, dando-nos autênticos conselhos/lições sob a melhor forma de tirar proveito
das terras, enveredando ao mesmo tempo pela constante busca de qualidade. Considero a sua empresa agrícola - Sociedade Agrícola
Quinta de Santa Eugénia - uma universidade aberta a toda a região, onde o binómio tradição e inovação, faz reinado. Exemplos
destes, mais do que segui-los, devemos apoia-los. Nesta ainda curta história da sua empresa agrícola, já teve o reconhecimento
público da qualidade dos seus vinhos, quer "Vinho do Porto", quer "V.Q.P.R.D.", quer "Vinho Espumoso", ganhando várias medalhas
de ouro e de prata. O caminho para a qualidade, inicia-se logo na escolha do terreno, prosseguindo depois pela melhor exposição
da cultura, escolha criteriosa das melhores castas, da altitude aconselhada para produção do mosto pretendido - Porto, Espumoso
ou V.Q.P.R.D. - , acompanhamento permanente do evoluir da cultura - grau de maturação, teor de açucar,capacidade fermentativa,
etc. - , combate de doenças/pragas, até à escolha da rolha e do vasilhame.
O mais novo
José Manuel Vilela Varela
Mais do que símbolo do gosto pelo conhecimento é também símbolo do seu enorme saber
Professor de Filosofia, é uma autêntica «enciclopédia», mas, quase permanentemente aberta e ao dispor do Povo. É vê-lo irradiando
a maior das felicidades, sempre que se apercebe que está a contribuir para o avanço destas gentes. Devemos afirmar, antes
que nos esqueçamos, que ele trava essa profilaxia há muitos e longos anos.´Há sem duvida pessoas - embora raras - que
nascem não sei com que bichinho, que só lhes puxa para fazerem bem. Julgo poder até dizer, que isso é a sua maior felicidade.
Eu nunca me cansaria de o ouvir, cada conversa com ele equivale a muitas horas de estudos/experiências, com a vantagem de
não acontecerem erróneas interpretações ou deturpados conhecimentos que o nevoeiro da minha ignorância pode ocultar. Cada
«discussão» com ele, é uma viagem à terra do conhecimento, sem medo do «Pecado original».
José Nogueira dos Reis
Reis «Preto» e Rei «Branco», que dá «Reis»
Símbolo do seu gosto pelo conhecimento
José Nogueira dos Reis
Símbolo da sua Ductilidade
Um dos seus prazeres, em que o principal, são as mulheres.
Homem de elevada filantropia, contribuiu fortemente para o desenvolvimento cultural
das gentes desta freguesia desde os jovens, aos adultos homem de um só caracter, de um só ser, fosse qual fosse a fase da
vida por que estivesse a passar. Foi fundador e Co fundador de todas as associações culturais, de solidariedade, associativas,
desportivas e/ou recreativas. Refundou o teatro, deu educação a adultos, foi promotor cultural, fundador ( nesta freguesia
) do partido socialista, tendo contudo, sempre presente o desenvolvimento, independência e afirmação destas gentes. Homem
de uma simplicidade fora do comum, aparecia e desaparecia, quase sem se dar por ele!!. Pessoa sempre pronta a compartilhar
o seu conhecimento, nunca se esquivou a dar uma boa e útil informação, a procurar ele próprio informar-se para informar. Fruto
do seu avanço, quer para a época, quer em relação aos seus conterrâneos, trilhou caminhos amargos, que só a ele prejudicaram,
mas, que lhe serviram de ensinamento para segurar a queda de outros. Julgo mesmo, que o seu maior inimigo, foi o seu avanço.
Para se saber um pouco mais de este«SENHOR», VISITEM OS SEUS SITES, dêem uma vista de olhos pelo se sucinto Curriculum, que
aqui vos apresento, onde têm as respectivas Hiperligações.
José Nogueira dos Reis
Rua da Barreira Nº 12
Santa Eugénia
5070-411
Viva Santa Eugénia
População
Habitantes-511
Residentes-HM-410-H-191,( com mais de 18 anos);
Eleitores inscritos : 480 ( compreendidos entre os n.º 3 e 711) ;
Famílias-191
Alojamentos-223
Edificios-215
No reinado de D.Sancho II, Santa Eugénia, fazia parte do concelho de Alijó;
Em 1258, nas Inquisições de D.Afonso III, Aparece no concelho de Murça.
Em 1269, D.Afonso III, ao confirmar o foral de seu irmão, dado a Alijó, ainda inclui de forma condicional, Santa Eugénia no
concelho de Alijó.
A verdade é que no recenseamento de 1530, (reinado de D.João III), Aparece no concelho de Murça. Só regressou a Alijó com
a reforma administrativa de 1853.
População e sua distribuição por sexos
Actualmente, StªEugénia, tem cerca de 520 habitantes, dos quais 410 são nela residentes; Assim distribuídos por sexo: Homens
- 191 ;
Mulheres - 219
População existente em 1801
Em 1801, segundo consulta efectuada na Biblioteca Municipal de Vila-Real, já existiam 618 habitantes em 118 edifícios, dos
quais, 265 eram do sexo feminino.
Em 1849, existiam 417 habitantes em 140 fogos(edifícios, melhor, famílias).
Desenvolvimento Económico
O Sector Primário, é o mais importante. Produção de vinho do porto, moscatel, consumo, champanhe e Azeite. Tem aprox. uma
área de 600ha com autorização de beneficio; a industria de transformação de azeitona, também tem significado. A «», empresa
agrícola, dedicada à produção, transformação e comercio, é a maior produtora de riqueza, oferta de mão de obra e desenvolvimento
técnico. Pela sua capacidade de inovação, predisposição para a ciência, sucesso e novas práticas adaptadas ao tradicional,
é um caso a ter em conta, um exemplo a seguir, e, julgo que deveria ser divulgada e apoiada pelas instituições com responsabilidades
governamentais, apresentando-a como «modelo» de práticas a seguir; Estou convencido de que é com medidas assim, mostrando
e aconselhando o que há de bom, que esta região se desenvolve. A «Sociedade Agrícola Quinta de Santa Eugénia», está sediada
no Largo da Fonte, com o telf. 259646174
Casais agrícolas de maior dimensão, e, consequentemente, de maior utilização de mão de obra: Casal «Santos Melo», casal «Malheiro»,
«Casa agrícola», «Reconco», «Herdeiros de Dr.Ernesto Morais ou Dona Maria da Hora Teixeira de Carvalho».
Desenvolvimento e Turismo
O turismo, só está a dar os primeiros passos na região duriense. É uma certeza o seu sucesso futuro. Este «atraso», teve inconvenientes e benefícios. Os inconvenientes reflectem-se ao nível da consequente menor riqueza adquirida, duma menor rede de infra-estruturas
hoteleiras, viárias, de comunicação, etc.
Os benefícios, reflectem-se na «virgindade» das suas terras, paisagens, costumes, etc. Pode hoje investir-se no turismo de
uma forma mais consciente, sem, como aconteceu em tantos sítios, destruir tudo à sua volta, desde o ambiente ao ar, desde
as paisagens à água.
Contudo, aqui em StªEugénia, o turismo, especialmente o Turismo Rural, é já uma realidade.