História de Santa Eugénia-Corações1
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José
Nogueira dos Reis
José
Nogueira dos Reis
Propriedade:
José
Nogueira
dos
Reis
Direcção:
José
Nogueira
dos
Reis
Rua
da
Barreira,
nº12
-
Santa
Eugénia5070/411
Telemóvel:
938415615
Publicação
-
Quinzenal
Série
- 0
Ano
- 0
Ano
Cristão
-
2002
Bate por Santa Eugénia e pelas
mulheres Lindas
|
Editorial
José
Nogueira dos Reis Rua da Barreira, Nº12 - 5070/411 Santa
Eugénia Alijó Telemóvel - 938415615 Email:
JNogueiraReis@sapo.pt Figura ilustre de Santa Eugénia,
contribuiu para o avanço desta gente, em quase todas as
áreas. Sempre disposto a ajudar os seus conterrâneos,
teve o azar de nascer adiantado no tempo. Cultivou quase
todos os meandros da cultura, desde a Filosofia à História,
passando pela psicologia, até à Internet.
|
A titulo experimental, inicio hoje, a
publicação deste pequeno boletim informativo.
Pretendo com isto, manter minimamente
informados, todos os oriundos desta nossa maravilhosa freguesia.
Os temas predominantemente aqui
tratados serão:
1-O que se passa de relevante na
nossa aldeia no espaço de tempo de quinze em quinze dias; desde
nascimentos a casamentos, passando por óbitos, até à politica.
2-Conto também inserir algumas
noticias do nosso concelho e até distritais .
3-Incluírei também artigos e
trabalhos pessoais, bem como, temas de cultura geral, tais como:
História, filosofia, sociologia e
politica.
4-Estou também disponível, e, muito
gostaria que os nossos conterrâneos participassem interactivamente
nesta nossa modesta publicação, enviando-me os seus trabalhos:
A direcção
|
Falar
de Santa Eugénia
Falar de Santa Eugénia, é deixarmo-nos envolver por um certo transe, deslizando a tinta ao sabor
daquilo que nos ocorre no pensamento, é sentirmo-nos num espaço tão ínfimo, mas tão grande, tão nobre, que todas as
palavras que se possam utilizar, é apenas um pouco daquilo que sentimos desta maravilhosa terra.
Freguesia com profundas raízes históricas, materializadas no belíssimo património cultural e na memória colectiva
das suas gentes.
São múltiplas as potencialidade turísticas: a beleza natural das suas serras, as aprazíveis paisagens, o rio
«Tinhela», a gastronomia e o património arqueológico, construído, etnográfico e artístico, constituem
a identidade natural e cultural desta belíssima aldeia.
Orgulhamo-nos pois de expor e tornar acessível a todos, através desta nova forma de comunicar, os traços gerais
que caracterizam esta terra «Transmontana». Quem nos visita pela primeira vez, dificilmente escapa ao
desejo de visitar novamente este lugar deslumbrante.
Autor
: José Nogueira dos Reis
|
Agradeço a Deus, a
meus pais, a toda a população de Santa Eugénia, a mim próprio e a meus filhos, tudo o que sou, fui e serei. Não posso deixar
de referir um verso que escutei numa noite de «Fado à Desgarrada»:
O meu Avô foi a semente
e a minha Avó foi a terra.
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Historial de Santa Eugénia:
1- Historial : Santa
Eugénia, situa-se a cerca de 15km. De uma das saídas da I.P.4-Pópulo.
Tem a Área Aproximada
de: 779 ha
As Freguesias Limítrofes
São: A Norte Pegarinhos; A Sul Carlão; A Este Candedo(esta do concelho de Murça); A Oeste Casas da Serra (lugar da freguesia
de Carlão)
Orago
:Santa
Eugénia
Topónimo
:
EugeneioV, eugeneia
(eugéneios,
eugéneia)
Eugénia, de origem grega, significa Bem Vinda, Bem Aparecida, de Boa Linhagem
Os Primeiros Povos remontam ao período Megalitico;Comprova-o o facto de nas
redondezas existirem ainda Pinturas Rupestres, Dolmens e Antas, aqui segundo se conta uma pintura Rupestre foi destruída aquando
da busca de Volfrâmio (contou-mo variadissímas vezes, Francisco Henrique, Francisco Henrique Novo,
José Augusto Nogueira e Artur Coelho dos
Reis. Prova-o também o seu culto de origem sueva.Da época Romana existe, em pleno estado de conservação, uma «Fonte de Mergulho».
Concelho -
substantivo masculino.
Significa
: Circunscrição administrativa;
Subdivisão de distrito;
Município.
Latim
conciliu.
Significa
Assembleia.
É precisamente da acepção
Latina, que esta
«Laje do Concelho», herdou o nome. Era o local onde os «vizinhos»(antigo nome dado aos habitantes), se reuniam em assembleia,
quer para eleger os seus dignos representantes junto de entidades hierarquicamente
superiores(exemplo: Nos órgãos concelhios), quer para resolver problemas respeitantes a si próprios e/ou à localidade. Servia
também de «Tribunal Moral», isto é:
Ali eram publicamente
denunciados os maus actos e seus praticantes. O malfeitor, ou se emendava, ou era simplesmente arredado do mais simples convívio
com os vizinhos.
Por sorte do destino,
tinha esta
«Laje do Concelho» uma outra função. Era precisamente o local de marcação limite, da altitude máxima permitida pelo Marquês
de Pombal, para autorização de «benefício».
Esta mesma
«Laje do Concelho», situa-se precisamente no inicio da rua Marquês de Pombal. Coincidência ou propósito desta estranha relação,
entre a
«Laje do Concelho»(um pouco abaixo dos 500 metros de altitude) e a rua «Marquês» de Pombal, com toda a
modéstia, não o sei. Acho apenas uma coincidência demasiado coincidente.
Vou, para um melhor
entendimento deste sítio, fazer uma retrospectiva histórica, de uma forma suscinta;
Pelouro D.João I,
por carta Régia de 13 de Junho de 1391, descreve as grandes tropelias que as eleições para os concelhos provocavam Grandes
Sayoarias e rogos, através das quais só se criavam grandes ódios entre os «vizinhos».
Na dita carta Régia
determinava-se o 1º recenseamento eleitoral que Portugal teve. Nele se mandava que os oficiais do governo fizessem «róis».(...)
o nome era escrito num papel separado e metido numa bola de cera, chamada pelouro daí o nome dos actuais
pelouros das vereações eram estes, por sua vez, metidos numas caixas a que hoje damos o nome de urnas e então se chamavam
«capelos».
Mas as queixas de fraudes
eleitorais continuaram, pois, tem-se conhecimento de que esse problema foi posto também nas cortes de Évora de 1451.Estou
absolutamente convencido, de que estas fraudes e problemas, sempre se mantiveram, mas, também, a necessidade dos
«vizinhos» de beneficiar de um executivo local, que compreende os problemas da terra e dos homens do respectivo concelho.
Então, os caciques,
ontem como hoje, procuram eternizar-se no poder. Uma das formas mais antigas de o fazer, era e é, amedrontar os mais necessitados.
Para tal, é absolutamente necessário, exercer algum modo de pressão e/ou controle. A fórmula aqui encontrada (e
não só aqui), era dar-lhe uma aparência «séria», fazendo eleições para escolha «livre ?», pelo menos na aparência, mas de
dedo no ar!!!. Porque assim, as pessoas de reputação, melhor, de privilégios inferiores (religiosos ou dados pelo rei), com
medo de represálias futuras, elegiam
quem os mais privilegiados queriam. Essas eleições, eram realizadas na
LAJE DO CONCELHO .
Esta
laje fica muito próximo do Cruzeiro
|
Pre-25 de Abril
e
Pós-25 de Abril
Figuras Ilustres, pré-25/4/1974:
José
Cunha Cardoso
Foi
Brilhante Delegado de Saúde de Benguela, Homem de elevada filantropia, contribuiu para prolongar a vida de muitos habitantes
desta freguesia.
Manuel José Guerra Santos
Melo
Foi
Responsável por: Luz eléctrica; Água Pública;Casa do Povo;Reparação da Capela de Santa Barbara,
Igreja Matriz, Cemitério,
Escolas.Para além da água ser explorada numa sua propriedade, ainda hoje, quando
existe escassez
de água,
a sua família põe uma torneira de água a correr para toda a povoação.
Pós
25/4/1974:
Doutor
António Alves
Martinho
Do qual fez
parte, em dois mandatos consecutivos
Deputado
na Assembleia da República, em dois mandatos consecutivos. Grande defensor do
«Douro» e principalmente dos durienses. Conhecedor das dificuldades destas
terras, nunca se
escusou a esforços, quer
na defesa da melhoria das condições
sócio-económicas, quer na defesa
dos seus mais elementares
direitos. Enquanto
deputado na Assembleia da República, fez várias
visitas de trabalho à Casa
do
Douro, bateu-se galhardamente pela sua recuperação económica
e pela recuperação
da linha de orientação da sua origem, que era a defesa intransigente dos
lavradores do douro, seus
associados. Foi sempre defensor de uma forte
representatividade dos
pequenos e médios produtores
do douro, nas instituições
oficiais, e/ou representantes da «região
».Na continuidade desta orientação
de defesa, que sua Exª, o senhor Doutor Martinho perfilhou,
fez parte da Direcção
da Adega Cooperativa de Alijó; Foi Presidente da Assembleia Municipal de
Alijó;
Fez e julgo que faz, parte da assembleia Municipal do Município de Vila Real.
Uma
das suas paixões - ou não fosse ele uma figura de elevadíssima vontade de
igualdade de oportunidades, melhoria do factor social, acesso de todos à educação
e à saúde - era o associa
tivismo, como forma aglutinadora
do reunir das
gentes, do reflectir, do ensinar, do aprender, do divertimento sadio, do
desenvolvimento harmonioso da pessoa humana e da maturidade democrá
tica
adquirida na mais pura convivência. Assim sendo, pode dizer-se sem receio de
qualquer espé
cie de inverdade, que a ele se
deve, a sede do «Grupo Desportivo
Cultural e Recreativo de Santa
Eugénia. Obra que orgulha
todos os concidadãos
desta terra, da qual ele foi co-fundador e Presi
dente vários anos .
Este
é o seu e o meu Partido Politico
Professor
Manuel Adérito
Figueira
Professor
efectivo da Escola Secundaria D.Sancho II de Alijó, Vice-Presidente e Vereador
do
Pelouro de Obras na Câmara Municipal
de Alijó. Dotado de uma capacidade de
trabalho em prol
do bem público, fora do
comum, defensor da cultura popular,
suas tradições e festas, respeita
dor dos seus mitos e ritos, a
ele se deve,
entre muitas outras coisas, a continuidade da «NOSSA
FESTA». Foi também
Presidente da Assembleia Geral do Grupo Desportivo Cultural e Recreativo
de
Santa Eugénia.
Sem
prejuízo das outras terras, tem contribuído enquanto Vice-Presidente e Vereador
do Pelouro
das Obras da C.M.
de Alijó, para o desenvolvimento do património
edificado e do bem estar dos habitantes desta freguesia. A ele se deve em grande
parte a continuidade da existência da Asso
ciação
Social e Cultural de Santa Eugénia.
Em
duas palavras, pode resumir-se a forma de este «Senhor» estar na politica e na
vida-
"A sua Palavra, é a sua acção" e ou
"O seu discurso são as
suas Obras e o seu Trabalho".
http://jnreis1.tripod.com/publicidade/id5.html
Elias Martins
Eiras
Presidente
da Junta de Freguesia - É uma pessoa que eu, José Nogueira dos Reis,
particularmente
admiro. Tem uma capacidade
inata para a resolução de
problemas, uma perspicácia enorme para
o social e uma rara
vontade de servir os
seus concidadãos. Começou ainda muito novo
a «Apertar
o Próprio Cinto», isto
é: Por necessidade e por seu próprio
ser, ganhou para ele próprio desde a
mais tenra idade. Ainda não
devia ter 18
anos quando emigrou para França. Aqui teve a oportuni
dade de conhecer outras
gentes e outras culturas. Sendo um homem com uma abertura e predis
posição para
aprender, a variedade de cargos, situações de trabalho, contacto com várias
cultu
ras, e, um Q.I. que considero
acima da média, deram-lhe , melhor,
proporcionaram-lhe uma aqui
sição de competências, que
se fossem certificadas
estariam muito acima do que ele próprio ima
gina.
João
Manuel Mateus Azevedo
Secretário
da Junta de Freguesia de Santa Eugénia - É um homem com H - grande - , julgo
que
este
senhor, participou em tudo o que de bom se fez nesta Freguesia, nos últimos
vinte e cinco
anos
(25); Desde o Grupo Desportivo à Junta de Freguesia, passando pela Comissão de
Festas, ele
não
só contribuiu, como imprimiu dinâmica em tudo o que se envlveu.
Por
exemplo, no Futebol, Foi atleta, director, roupeiro, arbitro,treinador - de
jóvens e adultos -
marcador
de campo, «taxista», etc. Mas o que o torna grandioso, é o facto de ele ter
feito tudo o
que
fez e faz, de uam forma abnegada, gratuita e solidária.
Numa
palavra, HOMEM.
António
Manuel Gonçalves Gaspar
Tesoureiro
da Junta de Freguesia de Santa Eugénia - Homem sempre disponível para prestar
qual
quer
serviço à comunidade. Dá «jeito» a quase tudo, desde a electricidade aos
electrodomésticos,
desde
o frio ao quente.
É
vê-lo de «ferramenta» na mão, acorrendo a prestar auxilio a mais um
cidadão, a mais uma famí
lia.
Profissionalmente,
é só provavelmente, o melhor «Adegueiro» do Distrito.
Dificilmente
se poderia arranjar, juntar, uma equipa tão séria, trabalhadora, honesta e
filan
tropica,
como esta Junta de Freguesia e, não é por acaso que estão no «poder» há
mais de uma
dúzia
de anos. Parabéns.
José Nogueira dos
Reis
Homem
de elevada filantropia,
contribuiu fortemente para o desenvolvimento cultural das gentes desta freguesia
desde os jovens,
aos adultos homem de um só caracter, de um só ser, fosse qual fosse a fase da vida por
que estivesse a passar.
Foi fundador e co fundador de todas as associações culturais, de solidariedade,
asso
ciativas, desportivas
e/ou
recreativas. Refundou o teatro, deu educação a adultos, foi promotor cultural,
funda
dor ( nesta freguesia
) do partido socialista, tendo contudo, sempre presente o desenvolvimento, independência
e afirmação destas
gentes. Homem de uma simplicidade fora do comum, aparecia e desaparecia, quase sem se
dar por ele!!.
Pessoa sempre pronta a
compartilhar o seu conhecimento, nunca se esquivou a dar uma boa e útil
informação, a procurar
ele próprio informar-se para informar. Fruto do seu avanço, quer para a época, quer em
relação aos seus
conterrâneos, trilhou caminhos amargos, que só a ele prejudicaram, mas, que lhe serviram de
ensinamento para segurar
a queda de outros. Julgo
mesmo, que o seu maior inimigo, foi o seu avanço. Para se
saber um pouco mais
de este«SENHOR», vejam-se
alguns sites:
|
Gostou
do que viu?
Envie
o se comentário para:
(...E
assim vêdes, meu Irmão, que as verdades
que vos foram dadas no Grau de Neófito, e
aquelas que vos foram dadas no Grau de Adepto Menor,
são, ainda que opostas, a mesma verdade.)
(Do
Ritual Do Grau De Mestre Do Átrio
Na Ordem Templária De Portugal)
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Censos 2001
Habitantes-511
Residentes-HM-410-H-191,( com mais de 18 anos);
Eleitores inscritos :
480 ( compreendidos entre os n.º 3 e 711) ;
Famílias-191
Alojamentos-223
Edificios-215
No reinado de D.Sancho
II, Santa Eugénia, fazia parte do concelho de Alijó;
Em 1258, nas Inquisições
de D.Afonso III, Aparece no concelho de Murça.
Em 1269, D.Afonso III,
ao confirmar o foral de seu irmão, dado a Alijó, ainda inclui de forma condicional, Santa Eugénia no concelho de Alijó.
A verdade é que no recenseamento
de 1530, (reinado de D.João III), Aparece no concelho de Murça.Só regressou a Alijó com a reforma administrativa de 1853.
Actualmente, StªEugénia,
tem cerca de 520 habitantes, dos quais 410 são nela residentes; Assim distribuídos por sexo: Homens- 191 ;
Mulheres- 219
Em 1801, segundo consulta
efectuada na Biblioteca Municipal de Vila-Real, já existiam 618 habitantes em 118 edifícios, dos quais, 265 eram do sexo feminino.
Em 1849, existiam 417
habitantes em 140 fogos(edifícios, melhor, famílias).
|
Sector
Primário - Principal
É essencialmente o sector
primário, que absorve a maioria das actividades económicas; Distribuídas, estas, pela produção de vinho beneficiado (tratado
ou Porto), azeite, vinho de mesa, moscatel, e, mais recentemente, «champanhe», melhor, vinho
Espumante.
Casais agrícolas de maior
dimensão, e, consequentemente, de maior utilização de mão de obra: Casal «Santos Melo»,
casal «Malheiro»,
«Sociedade Agrícola »,«Manuel
José Henrique», «Herdeiros de Dr.Ernesto Morais ou Dona Maria da Hora Teixeira de
Carvalho»
O
Sector Primário, é o mais importante. Produção de vinho do
porto, moscatel, consumo, Espumoso e Azeite. Tem aprox. uma área de
600ha com autorização de beneficio; a industria de transformação
de azeitona, também tem significado. A «Empresa Agrícola Quinta
de Santa Eugénia», empresa agrícola, dedicada à produção,
transformação e comercio, é a maior produtora de riqueza, oferta
de mão de obra e desenvolvimento técnico. Pela sua capacidade de
inovação, predisposição para a ciência, sucesso e novas práticas
adaptadas ao tradicional, é um caso a ter em conta, um exemplo a
seguir, e, julgo que deveria ser divulgada e apoiada pelas instituições
com responsabilidades governamentais, apresentando-a como «modelo»
de práticas a seguir; Estou convencido de que é com medidas assim,
mostrando e aconselhando o que há de bom, que esta região se
desenvolve. A «Sociedade Agrícola», está sediada no Largo da
Fonte, com o telf. 259646174. |
|
A cargo da Associação
Social Cultural e Recreativa, com sede na rua da
Veiga, N.º 10
Telefone:
259645261.
Presidente
- Manuel Carlos Pereira
|
Poderia
Estar Aqui
Café
Areias, Café Grande Ponto e Turismo Rural do Reconco
|
Poderia
Estar Aqui
O
turismo, só está a dar os primeiros passos na região duriense. É uma
certeza o seu sucesso futuro. Este «atraso», teve inconvenientes
e benefícios. Os
inconvenientes reflectem-se ao
nível da consequente menor riqueza adquirida, duma menor rede de
infra-estruturas hoteleiras, viárias, de comunicação, etc.
Os
benefícios, reflectem-se na «virgindade» das suas terras, paisagens,
costumes, etc. Pode hoje investir-se no turismo de uma forma mais
consciente, sem, como aconteceu em tantos sítios, destruir tudo à sua
volta, desde o ambiente ao ar, desde as paisagens à água.
|
Café
Areias - Largo do Cruzeiro, n.º 20. Telefone, n.º 259646035;
Café Grande Ponto - Rua Central, n.º1. Telefone, n.º259646214; Turismo
Rural . O admirador e apreciador do que de melhor tem este lugar paradisíaco,
que pretender pernoitar em StªEugénia,
apreciar devidamente os seus manjares, saborear as suas delicias,
confraternizar nas suas festas, deixar-se envolver pelos seus famosos «néctares»,
conhecer por dentro as suas lendas, mitos e tradições, sentir na alma a
força dos seus costumes, pode fazê-lo na Quinta do Reconco, onde o
espera um atendimento simples mas personalizado,
podendo usufruir das suas instalações, que comportam uma suite,
cinco quartos, uma sala de refeições, uma sala de estar, uma sala de
bilhar, uma piscina, um court de ténis, aquecimento central e televisão
em todos os quartos. Neste local, podem ser apreciados todos os pratos típicos
e regionais, degustados os petiscos destas paragens, saboreados os seus
bolos, toda a sua rica doçaria, a enorme variedade do seu «fumeiro».
Tudo isto pode ser acompanhado dos melhores vinhos, vendo directamente
quer as vinhas que os produzem, quer o efectuar dos granjeios, quer, se
for época disso, a sua laboração.
Nos
cafés -
- referidos anteriormente, pode também apreciar toda a espécie de
bebidas, divertir-se com os tradicionais jogos transmontanos-durienses, no
mais fraterno sadio e alegre convívio.
|
Poderia
Estar Aqui
Desporto
Outrora, fruto de uma intensa actividade, com enorme orgulho e palmarés, encontra-se hoje, porém, sem qualquer actividade,
e, diria mesmo votado ao abandono
Apesar de no corrente ano e já de algum tempo a esta parte, não haver prática de nenhum
desporto em Santa Eugénia, já existiram no passado algumas modalidades nesta Freguesia, a saber: Futebol de onze com o Grupo
Desportivo, Cultural e Recreativo a figurar durante algum tempo na tabela da 2ª Divisão
Regional Zona Norte. Futebol de 5 com organização de vários torneios maioritariamente para os jovens e durante o verão,
com várias participações de algumas equipas em competições organizadas em Alijó, no Pavilhão Gimnodesportivo, e, por último
Atletismo onde chegaram a existir na Freguesia vários atletas que, apesar de não
pertencerem ou estarem filiados em clube algum, tiveram várias participações em algumas provas Distritais e Regionais, sem
no entanto obterem grandes resultados.
Assim,
não havendo nos dias de hoje, nenhum desporto
na Freguesia, existem no entanto os equipamentos que podem possibilitar a prática de alguns. Esses equipamentos são.
UM(1) campo de futebol pelado mas com os respectivos balneários; um(1) polidesportivo a céu aberto que foi cedido ao Grupo
Desportivo pela Junta de Freguesia; por fim, a sede desta mesma colectividade G.D.C.R.- que
apesar de não estar equipada convenientemente para actividades desportivas, pode por ser bastante ampla,
possibilitar a prática de vários desportos, para além de já possuir mesas de Ténis de mesa e Bilhares.
Quero
acrescentar, que o desporto, principalmente o futebol, era um factor de enorme orgulho destas gentes. É vê-los, com um exuberante
brilho nos olhos, quanto relatam feitos e resultados de outrora.
Com
que alegria nos narram, que foram Campeões sem derrotas do I.N.A .T.E.L. distrital. Julgo que o futebol, é um factor de fixação
dos nativos desta aldeia, e, não entendo como foi possível o seu enterro (não consigo apelida-lo de outro nome).
Eu, José Nogueira dos Reis, fui co -
fundador do «Centro Cultural e Recreativo» e co-fundador do actual «Grupo Desportivo Cultural e Recreativo»,Director desportivo
atleta, sou natural e residente,
sei o sentir e o sofrer desta gente, pelo «enterro»(não posso apelidá-lo de outra coisa), do seu(deles e meu)querido
e distrainte futebol. Pouco têm, os residentes desta aldeia, que lhe permita passar com o mínimo de alegria, os feriados e
Domingos. Se não forem à «bola», só se forem emborrachar-se!!!
Não
lhe destruam o pouco que têm, e, não abalem o seu orgulho. Por favor, dêem-lhe mais, não lhe extorquem o escasso que possuem.
Contribuam para que eles se fixem no local onde nasceram, não provoquem a sua «Emigração», principalmente, se
esta se escrever com E !!!
Nunca
se esqueçam que cada emigrante é uma luz que se apaga na iluminação criadora de riqueza do seu país.
|
Recreio
-
É bastante intenso, quer praticado neste próprio local, quer procurado noutras paragens; esta gente trabalhadora, é
também votada ao divertimento e ao «bom viver».
|
Lazer
-
Sendo as férias uma preciosidade rara, só ao alcance de uns poucos,
não obstante o seu merecimento, é aos «Fins-de semana», que se torna mais acentuado, procurando essencialmente piscinas
e rios,
no período de verão.
A
caça ocupa-lhe uma grande parte do tempo de Lazer.
|
-
Provérbios, cantares, cultos, lendas, etc. com tradição em todo o «Douro» e «Trás-os-Montes», têm também aqui forte tradição
e significado.
|
Tumulo? das Fragas dos Mouros?
-
Específica de StªEugénia Esta aldeia, tem um «Topónimo»,
e,
uma «Padroeira», distinta do topónimo, porquê?
Reza a lenda, que o
topónimo, deriva do grego:
|
EUGENIA
EugeneioV,
eugeneia
(eugéneios, eugéneia)
es un adjetivo griego
del que derivan los nombres de Eugenio y Eugenia, y significa bien nacido, bien nacida, de buen linaje, de buena índole, noble.
Fue en griego y sigue siendo en sus traducciones, uno de los mejores elogios que se suelen hacer
de una persona. Con él se expresan las cualidades innatas, las que forman parte de la naturaleza de cada uno, aquellas con
las que ha nacido. El prefijo
eu
(eu)
significa "bien",
y
geneioV
(géneios)
geneia
(géneia)
significa "engendrado,
engendrada"; con lo que el significado primitivo de este nombre es "bien engendrada".
Se utilizó mucho, no sólo en el griego clásico, sino también en la coiné como sobrenombre elogioso, designando especialmente
la nobleza de espíritu, y de ahí pasó a convertirse en nombre propio cuya fuerza y belleza seduce a cuantos conocen su
significado.
Santa Eugenia
mártir de los primeros tiempos
de la Iglesia. Su culto estuvo muy extendido desde los primeros siglos. La patrística cita el dístico que desde el siglo IV
figuraba en la iglesia de san Avito: Eugeniae dudum toto celebérrima mundo / fama fuit, dum
dat Christi pro nómine vita. (La fama de Eugenia fue célebre en todo el mundo porque dio la vida por el nombre de Cristo.)
Con ser tan grande su celebridad, son escasos los datos biográficos que de ella se conservan. Cuenta la tradición que era
Eugenia hija de Felipe, el prefecto de Alejandría que luego fue obispo de esta ciudad y sufrió
el martirio. Cuenta asimismo que los santos Proto y Jacinto, que también sufrieron martirio, eran esclavos suyos. Fue ella
misma quien les transmitió la fe en Cristo. También ella sufrió persecución y fue sometida a suplicio y muerte detrás de sus
esclavos.
Las Eugenias celebran su onomástica
el 11 de septiembre; pueden optar también por celebrarla el 3 de enero, en que se conmemora el martirio de santa Eugenia
de África; o el 26 de marzo, conmemoración del martirio de santa Eugenia de Córdoba (Marmolejo), víctima de la persecución
sarracena el año 923. En cuanto a la forma masculina de este nombre, ha sido también sumamente
apreciada: dieciocho santos, entre ellos cuatro papas, lo llevaron. Se llamaron también Eugenio un emperador romano, siete
reyes de Escocia y varios príncipes de casas europeas. Pero nadie como la emperatriz Eugenia dio lustre a este nombre. Nació
en Granada (1826) y murió en Madrid en 1920. Vivió casi un siglo. Fue emperatriz de los
franceses. Su apoyo al proyecto del canal de Suez fue decisivo.
Es el de Eugenia
un nombre lleno de fuerza, que emana de su propio significado. Los nombres, como creían nuestros antepasados, tienen cada
uno su propia virtud, y actúan como un talismán. El de Eugenia sabemos en qué dirección actúa: empuja a quienes lo llevan
a ser coherentes con su nombre y a cultivar la nobleza de espíritu, la magnanimidad, la
confianza en las propias fuerzas y toda la virtud que emana del mismo nombre; fuerza y virtud que han ido incrementando cada
una de las grandes mujeres que lo han llevado. Por ello las Eugenias pueden legítimamente sentirse orgullosas de su nombre
y llevarlo como salvaguarda de la nobleza de espíritu que con él pregonan.
¡Felicidades!
JNReis
|
Santa Eugénia e Santa Bárbara -
também - nos guardem e ajudem |
E a Padroeira, de uma
«Lenda»!!??
Diz-se , que «Santa
Barbara», Padroeira desta freguesia, costumava ser,
injusta, brutalmente, e, mesmo «brutamente», castigada por seu pai; de tal forma que uma certa vez, ele se
dirigiu para a filha, com
o determinado propósito de a partir ao meio com um «machado». Deus, acudindo em defesa de StªBarbara, no momento preciso
em que o pai de «Barbara», ia a desferir o mortal golpe, enviou um raio de trovão.«Barbara, apercebendo-se do acontecido,
pediu a Deus que lhe perdoasse. Então, o raio, apenas desfez o machado em mil pedaços,
poupando o «carrasco».A partir daí, «Barbara», passou a santa, e, foi-lhe facultado o poder sobre as trovoadas.
|
Outrora, fora muito diversificado,
havendo até "um curso de lavores e artesanato", ministrado por uma
mestra e onde se fizeram por exemplo lindos «Cristos» com fosforos de madeira.
Hoje
apenas existe, Ferrador,Limpadores de àrvores,enxertadores, rendas e
bordados.
Contudo, existe uma artista - Margarida Reis - que se tem revelado ao longo de
múltiplas
exposições,
desde esta Junta de Freguesia, até à Câmara Municipal de Vila Real.
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