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José Nogueira dos Reis
Santa Eugénia
Propriedade:
José Nogueira dos
Reis
Direcção:
José Nogueira dos
Reis
Rua da Barreira, Edifício da Casa do Povo - Santa Eugénia5070/411
Telemóvel:
Publicação
- Quinzenal
Série
- 0
Ano -
0
Ano Cristão - 2002
Bate por Santa Eugénia e pelas mulheres Lindas
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Editorial
José Nogueira dos Reis Rua da Barreira, Edifício
da Casa do Povo - 5070/411 Santa Eugénia Alijó Telemóvel - 938415615 Email: zereis0@gmail.com
Homem simples e culto, natural de Santa Eugénia, contribuiu para o avanço desta
gente, em quase todas as áreas. Sempre disposto a ajudar os seus conterrâneos, teve o azar de nascer adiantado no tempo. Cultivou
quase todos os meandros da cultura, desde a Filosofia à História, passando pela psicologia, até à Internet. |
A titulo experimental, inicio hoje, a publicação deste pequeno boletim informativo.
Pretendo com isto, manter minimamente informados, todos os oriundos desta nossa maravilhosa
freguesia.
Os temas predominantemente aqui tratados serão:
1-O que se passa de relevante na nossa aldeia no espaço de tempo de quinze em quinze
dias; desde nascimentos a casamentos, passando por óbitos, até à politica.
2-Conto também inserir algumas noticias do nosso concelho e até distritais .
3-Incluírei também artigos e trabalhos pessoais, bem como, temas de cultura geral,
tais como:
História, filosofia, sociologia e politica.
4-Estou também disponível, e, muito gostaria que os nossos conterrâneos participassem
interactivamente nesta nossa modesta publicação, enviando-me os seus trabalhos:
A direcção |
Falar de Santa Eugénia
Falar de Santa Eugénia, é deixarmo-nos envolver por um certo transe, deslizando a tinta ao sabor daquilo que nos ocorre
no pensamento, é sentirmo-nos num espaço tão ínfimo, mas tão grande, tão nobre, que todas as palavras que se possam utilizar,
é apenas um pouco daquilo que sentimos desta maravilhosa terra.
Freguesia com profundas raízes históricas, materializadas no belíssimo património cultural e na memória colectiva
das suas gentes.
São múltiplas as potencialidade turísticas: a beleza natural das suas serras, as aprazíveis paisagens, o rio
«Tinhela», a gastronomia e o património arqueológico, construído, etnográfico e artístico, constituem a identidade natural
e cultural desta belíssima aldeia.
Orgulhamo-nos pois de expor e tornar acessível a todos, através desta nova forma de comunicar, os traços gerais
que caracterizam esta terra «Transmontana». Quem nos visita pela primeira vez, dificilmente escapa ao desejo de visitar novamente
este lugar deslumbrante.
Autor : José Nogueira dos Reis
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Agradeço a Deus, a meus
pais, a toda a população de Santa Eugénia, a mim próprio e a meus filhos, tudo o que sou, fui e serei. Não posso deixar de
referir um verso que escutei numa noite de «Fado à Desgarrada» ao senhor Guerra:
O meu Avô foi a semente
e a minha Avó foi a terra.
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Historial de Santa Eugénia:
1- Historial : Santa Eugénia,
situa-se a cerca de 15km. De uma das saídas da I.P.4-Pópulo.
Tem a Área Aproximada de:
779 ha
As Freguesias Limítrofes
São: A Norte Pegarinhos; A Sul Carlão; A Este Candedo(esta do concelho de Murça); A Oeste Casas da Serra (lugar da freguesia
de Carlão)
Orago :Santa
Eugénia
Topónimo :
EugeneioV, eugeneia (eugéneios, eugéneia)
Eugénia, de origem grega, significa Bem Vinda, Bem Aparecida, de Boa Linhagem
Os Primeiros Povos remontam ao período Megalitico;Comprova-o o facto de nas redondezas
existirem ainda Pinturas Rupestres, Dolmens e Antas, aqui segundo se conta uma pintura Rupestre foi destruída aquando da busca
de Volfrâmio (contou-mo variadissímas vezes, Francisco Henrique, Francisco Henrique Novo, José Augusto Nogueira e Artur
Coelho dos Reis. Prova-o também o seu culto de origem sueva.Da época Romana existe, em pleno estado de conservação, uma «Fonte
de Mergulho».
Concelho - substantivo masculino.
Significa : Circunscrição administrativa;
Subdivisão de distrito;
Município.
Latim conciliu.
Significa Assembleia.
É precisamente da acepção
Latina, que esta «Laje do Concelho», herdou o nome. Era o local onde os «vizinhos»(antigo nome dado aos habitantes), se reuniam
em assembleia, quer para eleger os seus dignos representantes junto de entidades hierarquicamente superiores(exemplo: Nos
órgãos concelhios), quer para resolver problemas respeitantes a si próprios e/ou à localidade. Servia também de «Tribunal
Moral», isto é:
Ali eram publicamente denunciados
os maus actos e seus praticantes. O malfeitor, ou se emendava, ou era simplesmente arredado do mais simples convívio com os
vizinhos.
Por sorte do destino, tinha
esta «Laje do Concelho» uma outra função. Era precisamente o local de marcação limite, da altitude máxima permitida pelo Marquês
de Pombal, para autorização de «benefício».
Esta mesma «Laje do Concelho»,
situa-se precisamente no inicio da rua Marquês de Pombal. Coincidência ou propósito desta estranha relação, entre a «Laje
do Concelho»(um pouco abaixo dos 500 metros de altitude) e a rua «Marquês» de Pombal, com toda a modéstia, não o sei. Acho
apenas uma coincidência demasiado coincidente.
Vou, para um melhor entendimento
deste sítio, fazer uma retrospectiva histórica, de uma forma suscinta;
Pelouro D.João I, por carta
Régia de 13 de Junho de 1391, descreve as grandes tropelias que as eleições para os concelhos provocavam Grandes Sayoarias
e rogos, através das quais só se criavam grandes ódios entre os «vizinhos».
Na dita carta Régia determinava-se
o 1º recenseamento eleitoral que Portugal teve. Nele se mandava que os oficiais do governo fizessem «róis».(...) o nome era
escrito num papel separado e metido numa bola de cera, chamada pelouro daí o nome dos actuais pelouros das vereações eram
estes, por sua vez, metidos numas caixas a que hoje damos o nome de urnas e então se chamavam «capelos».
Mas as queixas de fraudes
eleitorais continuaram, pois, tem-se conhecimento de que esse problema foi posto também nas cortes de Évora de 1451.Estou
absolutamente convencido, de que estas fraudes e problemas, sempre se mantiveram, mas, também, a necessidade dos «vizinhos»
de beneficiar de um executivo local, que compreende os problemas da terra e dos homens do respectivo concelho.
Então, os caciques, ontem
como hoje, procuram eternizar-se no poder. Uma das formas mais antigas de o fazer, era e é, amedrontar os mais necessitados.
Para tal, é absolutamente necessário, exercer algum modo de pressão e/ou controle. A fórmula aqui encontrada (e não só aqui),
era dar-lhe uma aparência «séria», fazendo eleições para escolha «livre ?», pelo menos na aparência, mas de dedo no ar!!!.
Porque assim, as pessoas de reputação, melhor, de privilégios inferiores (religiosos ou dados pelo rei), com medo de represálias
futuras, elegiam quem os mais privilegiados queriam. Essas eleições, eram realizadas
na LAJE DO CONCELHO .
Esta laje fica muito próximo
do Cruzeiro
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Pre-25 de Abril
e
Pós-25 de Abril
Figuras Ilustres, pré-25/4/1974:
José
Cunha Cardoso
Foi Brilhante Delegado
de Saúde de Benguela, Homem de elevada filantropia, contribuiu para prolongar a vida de muitos habitantes desta freguesia.
Manuel José Guerra Santos Melo
Foi Responsável por: Luz
eléctrica; Água Pública;Casa do Povo;Reparação da Capela de Santa Barbara,
Igreja Matriz, Cemitério,
Escolas.Para além da água ser explorada numa sua propriedade, ainda hoje, quando
existe escassez de
água, a sua família põe uma torneira de água a correr para toda a povoação.
Professor Doutor Ernesto Morais: Natural da Freguesia de Pegarinhos mas abraçou Santa Eugénia através do
matrimónio com Dona Maria da Hora Teixeira de Carvalho.
Grande cientista,
investigador e médico, foi Director e Professor Catedrático do Hospital Escolar de São João.
Pós 25/4/1974:
Doutor António Alves Martinho
Do qual fez parte, em dois mandatos consecutivos
Deputado na Assembleia da República,
em dois mandatos consecutivos. Grande defensor do
«Douro» e principalmente dos durienses.
Conhecedor das dificuldades destas terras, nunca se
escusou a esforços, quer na defesa
da melhoria das condições sócio-económicas, quer na defesa
dos seus mais elementares direitos.
Enquanto deputado na Assembleia da República, fez várias
visitas de trabalho à Casa do
Douro, bateu-se galhardamente pela sua recuperação económica
e pela recuperação da linha de
orientação da sua origem, que era a defesa intransigente dos
lavradores do douro, seus associados.
Foi sempre defensor de uma forte representatividade dos
pequenos e médios produtores
do douro, nas instituições oficiais, e/ou representantes da «região
».Na continuidade desta orientação
de defesa, que sua Exª, o senhor Doutor Martinho perfilhou,
fez parte da Direcção da Adega Cooperativa
de Alijó; Foi Presidente da Assembleia Municipal de
Alijó; Fez e julgo que faz, parte da
assembleia Municipal do Município de Vila Real.
Uma das suas paixões - ou não fosse
ele uma figura de elevadíssima vontade de igualdade de oportunidades,
melhoria do factor social, acesso
de todos à educação e à saúde - era o associa
tivismo, como forma aglutinadora do
reunir das gentes, do reflectir, do ensinar, do aprender, do divertimento
sadio, do desenvolvimento harmonioso
da pessoa humana e da maturidade democrá
tica adquirida na mais pura convivência.
Assim sendo, pode dizer-se sem receio de qualquer espé
cie de inverdade, que a ele se deve,
a sede do «Grupo Desportivo Cultural e Recreativo de Santa
Eugénia. Obra que orgulha todos
os concidadãos desta terra, da qual ele foi co-fundador e Presi
dente vários anos .
Este é o seu e o meu Partido Politico
Professor Manuel Adérito Figueira
Professor efectivo da Escola Secundaria
D.Sancho II de Alijó, Vice-Presidente e Vereador do
Pelouro de Obras na Câmara Municipal
de Alijó. Dotado de uma capacidade de trabalho em prol
do bem público, fora do comum,
defensor da cultura popular, suas tradições e festas, respeita
dor dos seus mitos e ritos, a ele se
deve, entre muitas outras coisas, a continuidade da «NOSSA
FESTA». Foi também Presidente da Assembleia
Geral do Grupo Desportivo Cultural e Recreativo
de Santa Eugénia.
Sem prejuízo das outras terras,
tem contribuído enquanto Vice-Presidente e Vereador do Pelouro
das Obras da C.M. de Alijó,
para o desenvolvimento do património edificado e do bem estar dos
habitantes desta freguesia. A ele se deve em grande parte a continuidade da existência
da Asso
ciação Social e Cultural de Santa Eugénia.
Em duas palavras, pode resumir-se a forma de este «Senhor» estar na polit
ica e na vida- "A sua Palavra, é a sua acção" e ou
"O seu discurso são as suas Obras e o seu Trabalho".
http://jnreis1.tripod.com/publicidade/id5.html
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José Nogueira dos Reis
Homem de elevada filantropia, contribuiu fortemente para o desenvolvimento cultural das gentes desta freguesia
desde os jovens, aos
adultos homem de um só caracter, de um só ser, fosse qual fosse a fase da vida por
que estivesse a passar. Foi
fundador e co fundador de todas as associações culturais, de solidariedade, asso
ciativas, desportivas e/ou
recreativas. Refundou o teatro, deu educação a adultos, foi promotor cultural, funda
dor ( nesta freguesia ) do
partido socialista, tendo contudo, sempre presente o desenvolvimento, independência
e afirmação destas
gentes. Homem de uma simplicidade fora do comum, aparecia e desaparecia, quase sem se
dar por ele!!. Pessoa
sempre pronta a compartilhar o seu conhecimento, nunca se esquivou a dar uma boa e útil
informação, a procurar
ele próprio informar-se para informar. Fruto do seu avanço, quer para a época, quer em
relação aos seus conterrâneos,
trilhou caminhos amargos, que só a ele prejudicaram, mas, que lhe serviram de
ensinamento para segurar
a queda de outros. Julgo mesmo, que o seu maior inimigo, foi o seu avanço. Para se
saber um pouco mais de este«SENHOR», vejam-se
alguns sites:
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Censos 2001
Habitantes-511
Residentes-HM-410-H-191,( com mais de 18 anos);
Eleitores inscritos : 480
( compreendidos entre os n.º 3 e 711) ;
Famílias-191
Alojamentos-223
Edificios-215
No reinado de D.Sancho II,
Santa Eugénia, fazia parte do concelho de Alijó;
Em 1258, nas Inquisições
de D.Afonso III, Aparece no concelho de Murça.
Em 1269, D.Afonso III, ao
confirmar o foral de seu irmão, dado a Alijó, ainda inclui de forma condicional, Santa Eugénia no concelho de Alijó.
A verdade é que no recenseamento
de 1530, (reinado de D.João III), Aparece no concelho de Murça.Só regressou a Alijó com a reforma administrativa de 1853.
Actualmente, StªEugénia,
tem cerca de 520 habitantes, dos quais 410 são nela residentes; Assim distribuídos por sexo: Homens- 191 ;
Mulheres- 219
Em 1801, segundo consulta
efectuada na Biblioteca Municipal de Vila-Real, já existiam 618 habitantes em 118 edifícios, dos quais, 265 eram do sexo feminino.
Em 1849, existiam 417 habitantes
em 140 fogos(edifícios, melhor, famílias).
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Sector Primário - Principal
É essencialmente o sector
primário, que absorve a maioria das actividades económicas; Distribuídas, estas, pela produção de vinho beneficiado (tratado
ou Porto), azeite, vinho de mesa, moscatel, e, mais recentemente, «champanhe», melhor, vinho Espumante.
Casais agrícolas de maior
dimensão, e, consequentemente, de maior utilização de mão de obra: Casal «Santos Melo»,
casal «Malheiro», «Sociedade
Agrícola »,«Manuel José Henrique», «Herdeiros de Dr.Ernesto Morais ou Dona Maria da Hora Teixeira de Carvalho»
O Sector Primário, é o mais importante. Produção de vinho do porto, moscatel, consumo, Espumoso
e Azeite. Tem aprox. uma área de 600ha com autorização de beneficio; a industria de transformação de azeitona, também tem
significado. A «Empresa Agrícola Quinta de Santa Eugénia», empresa agrícola, dedicada à produção, transformação e comercio,
é a maior produtora de riqueza, oferta de mão de obra e desenvolvimento técnico. Pela sua capacidade de inovação, predisposição
para a ciência, sucesso e novas práticas adaptadas ao tradicional, é um caso a ter em conta, um exemplo a seguir, e, julgo
que deveria ser divulgada e apoiada pelas instituições com responsabilidades governamentais, apresentando-a como «modelo»
de práticas a seguir; Estou convencido de que é com medidas assim, mostrando e aconselhando o que há de bom, que esta região
se desenvolve. A «Sociedade Agrícola», está sediada no Largo da Fonte, com o telf. 259646174. | |
A cargo da Associação Social
Cultural e Recreativa, com sede na rua da Veiga, N.º 10
Telefone: 259645261.
Presidente - Manuel Carlos
Pereira
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Poderia Estar Aqui
Café Areias, Café Grande Ponto e Turismo Rural do Reconco |
O turismo, só está a dar
os primeiros passos na região duriense. É uma certeza o seu sucesso futuro. Este «atraso», teve inconvenientes e benefícios. Os inconvenientes reflectem-se ao nível da consequente menor riqueza adquirida, duma menor rede de infra-estruturas hoteleiras, viárias,
de comunicação, etc.
Os benefícios, reflectem-se na «virgindade» das suas terras, paisagens, costumes, etc. Pode hoje investir-se
no turismo de uma forma mais consciente, sem, como aconteceu em tantos sítios, destruir tudo à sua volta, desde o ambiente
ao ar, desde as paisagens à água. |
Café
Areias - Largo do Cruzeiro, n.º 20. Telefone, n.º 259646035; Café Grande Ponto - Rua Central, n.º1. Telefone, n.º259646214; Turismo Rural . O admirador e apreciador do que de
melhor tem este lugar paradisíaco, que pretender pernoitar em StªEugénia, apreciar
devidamente os seus manjares, saborear as suas delicias, confraternizar nas suas festas, deixar-se envolver pelos seus famosos
«néctares», conhecer por dentro as suas lendas, mitos e tradições, sentir na alma a força dos seus costumes, pode fazê-lo
na Quinta do Reconco, onde o espera um atendimento simples mas personalizado, podendo
usufruir das suas instalações, que comportam uma suite, cinco quartos, uma sala de refeições, uma sala de estar, uma sala
de bilhar, uma piscina, um court de ténis, aquecimento central e televisão em todos os quartos. Neste local, podem ser apreciados
todos os pratos típicos e regionais, degustados os petiscos destas paragens, saboreados os seus bolos, toda a sua rica doçaria,
a enorme variedade do seu «fumeiro». Tudo isto pode ser acompanhado dos melhores vinhos, vendo directamente quer as vinhas
que os produzem, quer o efectuar dos granjeios, quer, se for época disso, a sua laboração.
Nos cafés - - referidos anteriormente, pode também apreciar toda a espécie de bebidas, divertir-se com os tradicionais
jogos transmontanos-durienses, no mais fraterno sadio e alegre convívio.
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Desporto
Outrora, fruto de uma intensa actividade, com enorme orgulho e palmarés, encontra-se hoje, porém, sem qualquer actividade,
e, diria mesmo votado ao abandono Apesar de no corrente ano e já de algum tempo a esta
parte, não haver prática de nenhum desporto em Santa Eugénia, já existiram no passado algumas modalidades nesta Freguesia,
a saber: Futebol de onze com o Grupo Desportivo, Cultural e Recreativo a figurar durante algum tempo na tabela da 2ª Divisão
Regional Zona Norte. Futebol de 5 com organização de vários torneios maioritariamente para os jovens e durante o verão, com
várias participações de algumas equipas em competições organizadas em Alijó, no Pavilhão Gimnodesportivo, e, por último Atletismo
onde chegaram a existir na Freguesia vários atletas que, apesar de não pertencerem ou estarem filiados em clube algum, tiveram
várias participações em algumas provas Distritais e Regionais, sem no entanto obterem grandes resultados.
Assim,
não havendo nos dias de hoje, nenhum desporto na Freguesia, existem no entanto
os equipamentos que podem possibilitar a prática de alguns. Esses equipamentos são. UM(1) campo de futebol pelado mas com
os respectivos balneários; um(1) polidesportivo a céu aberto que foi cedido ao Grupo Desportivo pela Junta de Freguesia; por
fim, a sede desta mesma colectividade G.D.C.R.- que apesar de não estar equipada convenientemente para actividades desportivas,
pode por ser bastante ampla, possibilitar a prática de vários desportos, para
além de já possuir mesas de Ténis de mesa e Bilhares.
Quero
acrescentar, que o desporto, principalmente o futebol, era um factor de enorme orgulho destas gentes. É vê-los, com um exuberante
brilho nos olhos, quanto relatam feitos e resultados de outrora.
Com que
alegria nos narram, que foram Campeões sem derrotas do I.N.A .T.E.L. distrital. Julgo que o futebol, é um factor de fixação
dos nativos desta aldeia, e, não entendo como foi possível o seu enterro (não consigo apelida-lo de outro nome).
Eu, José Nogueira dos Reis, fui co - fundador
do «Centro Cultural e Recreativo» e co-fundador do actual «Grupo Desportivo Cultural e Recreativo»,Director desportivo atleta,
sou natural e residente, sei o sentir e o sofrer desta gente, pelo «enterro»(não
posso apelidá-lo de outra coisa), do seu(deles e meu)querido e distrainte futebol. Pouco têm, os residentes desta aldeia,
que lhe permita passar com o mínimo de alegria, os feriados e Domingos. Se não forem à «bola», só se forem emborrachar-se!!!
Não lhe
destruam o pouco que têm, e, não abalem o seu orgulho. Por favor, dêem-lhe mais, não lhe extorquem o escasso que possuem.
Contribuam para que eles se fixem no local onde nasceram, não provoquem a sua «Emigração», principalmente, se esta se escrever
com E !!!
Nunca
se esqueçam que cada emigrante é uma luz que se apaga na iluminação criadora de riqueza do seu país.
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Recreio
- É bastante intenso, quer praticado neste próprio local, quer procurado noutras paragens; esta gente trabalhadora,
é também votada ao divertimento e ao «bom viver».
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Lazer
- Sendo as férias uma preciosidade rara, só ao alcance de uns poucos,
não obstante o seu merecimento, é aos «Fins-de semana», que se torna mais acentuado, procurando essencialmente piscinas
e rios, no período de verão.
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- Provérbios, cantares,
cultos, lendas, etc. com tradição em todo o «Douro» e «Trás-os-Montes», têm também aqui forte tradição e significado.
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- Específica de StªEugénia Esta aldeia, tem um «Topónimo», e, uma «Padroeira»,
distinta do topónimo, porquê?
Reza a lenda, que o topónimo,
deriva do grego: |
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EUGENIA
EugeneioV,
eugeneia (eugéneios, eugéneia)
es un adjetivo griego
del que derivan los nombres de Eugenio y Eugenia, y significa bien nacido, bien nacida, de buen linaje, de buena índole, noble.
Fue en griego y sigue siendo en sus traducciones, uno de los mejores elogios que se suelen hacer de una persona. Con él se
expresan las cualidades innatas, las que forman parte de la naturaleza de cada uno, aquellas con las que ha nacido. El prefijo
eu (eu) significa "bien", y geneioV (géneios) geneia (géneia)
significa "engendrado,
engendrada"; con lo que el significado primitivo de este nombre es "bien engendrada". Se utilizó mucho, no sólo en el griego
clásico, sino también en la coiné como sobrenombre elogioso, designando especialmente la nobleza de espíritu, y de ahí pasó
a convertirse en nombre propio cuya fuerza y belleza seduce a cuantos conocen su significado.
Santa Eugenia mártir
de los primeros tiempos de la Iglesia. Su culto estuvo muy extendido desde los primeros siglos. La patrística cita el dístico
que desde el siglo IV figuraba en la iglesia de san Avito: Eugeniae dudum toto celebérrima mundo / fama fuit, dum dat Christi
pro nómine vita. (La fama de Eugenia fue célebre en todo el mundo porque dio la vida por el nombre de Cristo.) Con ser
tan grande su celebridad, son escasos los datos biográficos que de ella se conservan. Cuenta la tradición que era Eugenia
hija de Felipe, el prefecto de Alejandría que luego fue obispo de esta ciudad y sufrió el martirio. Cuenta asimismo que los
santos Proto y Jacinto, que también sufrieron martirio, eran esclavos suyos. Fue ella misma quien les transmitió la fe en
Cristo. También ella sufrió persecución y fue sometida a suplicio y muerte detrás de sus esclavos.
Las Eugenias celebran su onomástica el 11 de septiembre; pueden optar también por celebrarla el 3 de enero,
en que se conmemora el martirio de santa Eugenia de África; o el 26 de marzo, conmemoración del martirio de santa Eugenia
de Córdoba (Marmolejo), víctima de la persecución sarracena el año 923. En cuanto a la forma masculina de este nombre, ha
sido también sumamente apreciada: dieciocho santos, entre ellos cuatro papas, lo llevaron. Se llamaron también Eugenio un
emperador romano, siete reyes de Escocia y varios príncipes de casas europeas. Pero nadie como la emperatriz Eugenia dio lustre
a este nombre. Nació en Granada (1826) y murió en Madrid en 1920. Vivió casi un siglo. Fue emperatriz de los franceses. Su
apoyo al proyecto del canal de Suez fue decisivo.
Es el de Eugenia un nombre lleno de fuerza, que emana de su propio significado. Los nombres, como creían nuestros
antepasados, tienen cada uno su propia virtud, y actúan como un talismán. El de Eugenia sabemos en qué dirección actúa: empuja
a quienes lo llevan a ser coherentes con su nombre y a cultivar la nobleza de espíritu, la magnanimidad, la confianza en las
propias fuerzas y toda la virtud que emana del mismo nombre; fuerza y virtud que han ido incrementando cada una de las grandes
mujeres que lo han llevado. Por ello las Eugenias pueden legítimamente sentirse orgullosas de su nombre y llevarlo como salvaguarda
de la nobleza de espíritu que con él pregonan. ¡Felicidades! JNReis
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Santa Eugénia e Santa Bárbara - também - nos guardem e ajudem |
E a Padroeira, de uma «Lenda»!!??
Diz-se , que «Santa Barbara»,
Padroeira desta freguesia, costumava ser, injusta, brutalmente, e, mesmo «brutamente»,
castigada por seu pai; de tal forma que uma certa vez, ele se dirigiu para a
filha, com o determinado propósito de a partir ao meio com um «machado». Deus,
acudindo em defesa de StªBarbara, no momento preciso em que o pai de «Barbara», ia a desferir o mortal golpe, enviou um raio
de trovão.«Barbara, apercebendo-se do acontecido, pediu a Deus que lhe perdoasse. Então, o raio, apenas desfez o machado em
mil pedaços, poupando o «carrasco».A partir daí, «Barbara», passou a santa, e, foi-lhe facultado o poder sobre as trovoadas.
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Outrora, fora muito diversificado, havendo até "um curso de lavores e artesanato",
ministrado por uma mestra e onde se fizeram por exemplo lindos «Cristos» com fosforos de madeira.
Hoje apenas existe, Ferrador,Limpadores de àrvores,enxertadores, rendas e bordados. Contudo, existe uma artista - Margarida Reis - que se tem revelado ao longo de múltiplas exposições, desde esta Junta de Freguesia, até à Câmara Municipal de
Vila Real.
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Brinquedos Tradicionais:
A «Carroça»
Desta vez ainda coloquei imagens; Futuramente
só
De quem Pretender Publicitar nos meus sites
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